Um Dia de Chuva em Nova Iorque (2019, de Woody Allen) – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

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Um Dia de Romance, Surpresas e Nostalgia

Embalados pela antiga canção “Got Lucky in the Rain” cantada pelo saudoso Bing Crosby, somos apresentados a um jovem casal de estudantes, Gatsby Welles “Timothée Chalamet” e Ashleigh Enright “Elle Fanning”, que planejam um fim de semana romântico na cidade de Nova Iorque.

Um Dia de Chuva em Nova Iorque (A Rainy Day in New York, EUA – 2019) é mais uma obra do renomado diretor Woody Allen, conhecido por seus filmes que retratam de forma única e sarcástica a vida e relacionamentos contemporâneos. Nesse longa, acompanhamos a história do jovem casal que são pegos de surpresa pela chuva na cidade que nunca dorme. A trama aborda temas como amor, amizade e ambição, enquanto os personagens se envolvem em situações inesperadas e encontros surpreendentes ao longo do dia.

A narrativa do filme se desenrola de forma leve e descontraída, repleta de diálogos inteligentes e humor sutil característicos do estilo de Woody Allen. O diretor se destaca na construção dos personagens, dando-lhes carisma e audácia típica da juventude de vinte e poucos anos, o que torna fácil para o espectador se identificar com suas lutas e dilemas. Os atores Timothée e Elle entregam performances cativantes, trazendo à vida Gatsby e Ashleigh de forma natural. Além dos protagonistas, o elenco de apoio também se destaca, com boas atuações de nomes famosos como Jude Law, Selena Gomez e Diego Luna.

No filme Nova Iorque é retratada como uma cidade vibrante e cheia de possibilidades, mas também pode ser um lugar solitário e excludente. Quando Gatsby circula pelas ruas chuvosas, se depara com uma série de personagens excêntricos que o fazem questionar suas próprias crenças e valores.

Assim como em “Café Society” (2016), “Um Dia de Chuva em Nova Iorque” é uma homenagem à saudosa era de ouro de Hollywood, como por exemplo, na fotografia de Vittorio Storaro, que já trabalhou em outras obras de Allen, aqui ele consegue captar a mesma forma poética ao criar uma atmosfera nostálgica de Nova Iorque. O cineasta utiliza cores em tons pastel e amarelados para transmitir o glamour da estética vintage. O longa-metragem se passa em locações icônicas da cidade como, o Metropolitan Museum of Art e o Central Park, e também nos apresenta várias referências a filmes e artistas de época.

A trilha sonora em Jazz ajuda a criar o clima romântico e melancólico do filme, pois traz uma dimensão emocional ainda maior para as situações vividas pelos atores. As músicas escolhidas estão em perfeita sintonia com a história e ajudam a construir a identidade do longa-metragem. Porém, a obra pode não agradar a todos os espectadores, principalmente aqueles que não apreciam o estilo característico de Woody Allen. Além disso, o roteiro pode parecer um tanto previsível em alguns momentos, o que pode tirar parte do encanto do filme.

Eu escolhi não falar sobre a vida pessoal de Woody Allen para escrever esse texto. Me reservei a opção de abordar exclusivamente a obra cinematográfica do diretor e mais especificamente do filme Um Dia de Chuva em Nova Iorque.

O longa-metragem está disponível nas plataformas de streaming.

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Um Dia de Chuva em Nova Iorque
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O Regresso (2015, de Alejandro Iñárritu) – Crítica

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Uma odisseia visceral e imersiva

A seguinte mensagem de um pai para o filho ecoa na mente do espectador: “Está bem, filho. Sei que você quer que isso acabe. Eu estou aqui mesmo. Estarei aqui mesmo… mas não desista. Está me ouvindo? Até o último alento, lute. Respire… continue respirando”. Essas palavras resumem a essência da obra que veremos na tela, sobre um filme visceral que conta a trajetória de Hugh Glass (Leonardo DiCaprio), um caçador em busca de vingança contra John Fitzgerald (Tom Hardy), o homem que o traiu e o deixou para morrer nas terras ainda selvagens da América do Norte do século 18.

O Regresso (The Revenant, EUA – 2015) o longa-metragem mostra a relação entre colonizadores brancos e nativos americanos retratada sem pudores. Quando os indígenas oferecem peles de animais roubadas para os franceses em troca de armas e cavalos, a hipocrisia dos colonizadores é exposta de forma crua. O colonizador diz: “Todas essas peles são roubadas”. A resposta do indígena, “Não. Vocês roubaram tudo de nós. Tudo! A terra. Os animais. Levarei seus cavalos para encontrar minha filha, porque dois homens brancos entraram na minha aldeia e a levaram embora”, reverbera como um grito de guerra contra a opressão e a injustiça.

O Regresso do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, como alguns de seus outros filmes “21 Gramas” (2003), “Babel” (2006) e “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)” (2014) é uma experiência cinematográfica sensorial, pois Iñárritu apresenta ao espectador a percepção do mundo por meio dos sentidos. Ele faz isso através da câmera, como um personagem invisível explora ângulos inusitados, colocando o observador dentro da ação. Há poucos enquadramentos simples, retos ou verticais. Em O Regresso temos a sensação de estar imerso em uma floresta, nos lugares isolados e selvagens onde se desenrola a história.

A incrível fotografia de Emmanuel Lubezki, compatriota de Iñárritu é parte fundamental dessa imersão. Lubezki captura a beleza das paisagens com a predominância do branco acinzentado, que reflete a densidade da obra.

O roteiro do filme é uma adaptação do livro homônimo escrito por Michael Punke, que por sua vez foi inspirado pela história real de Hugh Glass, um explorador e comerciante de peles. Ele foi marcado pela perda e pela fúria. Interpretado por Leonardo DiCaprio que nos convida a mergulhar para dentro da mente de Glass e em sua alma atormentada, revelando cada nuance de sua dor, determinação e resiliência. Embora o roteiro flerte com clichês, como histórias de honra, traição, superação e perda, a interpretação impecável de DiCaprio eleva o filme a outro patamar. A forma da sua atuação precisa, minimalista, porém expressiva, é o fio condutor de O Regresso, levando o espectador pela odisseia do herói.

Hugh Glass sofre um ataque de um urso na floresta é uma cena brutal e memorável. A brutalidade do ataque é capturada com realismo impressionante, enquanto a imensa dificuldade para transportar um homem intensamente ferido em meio à neve e ao frio extremo se torna uma prova de força e resistência do ser humano diante do impossível, testemunhamos a crueldade e a beleza forte da natureza.

O Regresso pode ser uma vivência fílmica intensa e inesquecível. Nos leva a questionar os valores da nossa sociedade. O longa-metragem é um lembrete da força do espírito humano e do poder da natureza.

O filme é uma super produção que rendeu 12 indicações ao Oscar 2016 e venceu em três categorias: Melhor Diretor (Alejandro G. Iñárritu), Melhor Ator (Leonardo DiCaprio) e Melhor Fotografia (Emmanuel Lubezki).

O longa-metragem está disponível nas plataformas de streaming.

Crítica publicada na Revista Ambrosia

https://ambrosia.com.br/filmes/critica-o-regresso-uma-odisseia-visceral-e-imersiva/

Crítica publicada no portal Medium

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O Regresso
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CineMagia: A História das Videolocadoras de São Paulo (2017) – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

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Uma homenagem à memória das videolocadoras paulistanas

Em um tempo dominado pelo streaming e pelas plataformas digitais, o documentário surge como um portal nostálgico sobre a era de ouro das videolocadoras de São Paulo. O longa-metragem contextualiza a importância das locadoras como espaços de encontros e de descobertas. Era lá que cinéfilos de todas as idades se reuniam para trocar ideias, compartilhar experiências e encontrar filmes.

(CineMagia: A História das Videolocadoras de São Paulo – Brasil 2017) apresenta depoimentos de atendentes, proprietários e fundadores de uma série de videolocadoras, incluindo: Renata Vídeo, Virtual Vídeo, Space Locadora, Vídeo Norte, Premiere Vídeo, Hobby Vídeo, Clement’s Vídeo, MM Vídeo, Star Videolocadora, 2001 Vídeo, entre outras. As entrevistas narram a interação desses estabelecimentos com os seus clientes.

Na tela somos levados para um universo onde a paixão pelo cinema era contagiante, quando a busca por um VHS ou DVD específico tornava-se uma aventura e geralmente não seria encontrado nas grandes redes de lojas, e como a conversa com o lojista foi parte essencial da descoberta fílmica.

A direção e o roteiro são de Alan Oliveira, o filme estabelece um panorama abrangente e emocionante da história desse nicho cultural que marcou a vida de tantas pessoas. Com uma linguagem atual e um ritmo que prende a atenção de quem viveu a época, mas sem se esquecer das novas gerações.

A fotografia de João Prehto captura a atmosfera nostálgica das antigas locadoras, como por exemplo, quando mostra as prateleiras abarrotadas de fitas VHS e pôsteres de filmes nas paredes.

O filme também destaca o impacto da pirataria e da ascensão do streaming no declínio das locadoras de vídeo. É um olhar realista e melancólico para o fim de uma era, mas que também reconhece a necessidade de adaptação e mudança.

Além disso, Cinemagia é um importante registro audiovisual e uma homenagem sobre a importância da memória e da preservação da cultura. As videolocadoras foram espaços que moldaram a forma como consumimos cinema e que guardam histórias e lembranças preciosas. Através do documentário, podemos revisitar esse passado e garantir que ele não seja esquecido.

Trata-se de uma obra indispensável para os amantes do cinema, mas, sobretudo para aqueles que viveram a era das locadoras de vídeo em São Paulo.

O documentário está disponível nas plataformas de streaming.

Crítica publicada na Revista Ambrosia

https://ambrosia.com.br/filmes/critica-de-cinemagia-a-historia-das-videolocadoras-de-sao-paulo/

Crítica publicada no portal Medium

https://medium.com/@sergiobatisteli/cinemagia-a-historia-das-videolocadoras-de-sao-paulo-2017-critica-8b5535322598

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CineMagia: A História das Videolocadoras de São Paulo
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Programa Rádio no Blog – Especial U2 2

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 16.

Nesta edição vamos falar do trabalho mais recente do U2, “Songs of Surrender”. O álbum é a terceira parte da trilogia musical que teve início com “Songs of Innocence” (2014) e “Songs of Experience” (2017).

Aperte o play e divirta-se com o programa sobre o disco “Songs of Surrender”, lançado em 2023.

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Programa Rádio no Blog – Especial Norah Jones

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 15.

Nesta edição vamos falar sobre os 20 anos de lançamento de “Come Away With Me” da Norah Jones. Um disco que é considerado uma das melhores obras de início de carreira de uma cantora.

Aperte o play e divirta-se com o programa sobre o primeiro disco da Norah Jones, lançado em 2002.

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Programa Rádio no Blog – Especial Eddie Vedder

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 14.

Nesta edição vamos falar do trabalho solo mais recente do Eddie Vedder. Um álbum cercado de ótimas inspirações musicais, como Tom Petty e Bruce Springsteen.

Aperte o play e divirta-se com o programa sobre o disco “Earthling”, lançado em 2022.

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Programa Rádio no Blog – Especial Otis Redding

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 13.

Nesta edição vamos falar sobre os 30 anos de lançamento da coletânea “The Very Best of Otis Redding: Vol. 1” do genial Otis Redding. Um disco que representa a importância entre os maiores cantores da história da música popular dos EUA.

Aperte o play e divirta-se com os sucessos desse mestre do soul e do R&B, Otis Redding, lançado em 1992.

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Programa Rádio no Blog – Especial The Who

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 12.

Nesta edição vamos falar dos 50 anos de lançamento de “Who’s Next”. Um disco que traz uma sonoridade atemporal. Este álbum tem o seu lugar marcado e imortalizado na história do rock pela superação e da volta por cima, depois de um possível fim da banda em 1970.

Aperte o play e divirta-se com o programa sobre o quinto disco do The Who, lançado em 1971.

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Programa Rádio no Blog – Especial Cornelius Brothers & Sister Rose

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 11.

Nesta edição vamos falar sobre os Cornelius Brothers & Sister Rose, um quarteto dos anos 70 de soul music com balanço e baladas de primeira.

Aperte o play e divirta-se com os sucessos da coletânea “The Story Of Cornelius Brothers & Sister Rose – Too Late To Turn Back Now”, lançada em 1996.

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Programa Rádio no Blog – Especial U2

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 10.

Nesta edição vamos falar dos 30 anos de lançamento do “Achtung Baby” do U2. Imagine ouvir o famoso disco de 1991, que foi uma transformação na carreira da banda irlandesa durante a produção e antes da finalização.

Aperte o play e nós vamos te levar para dentro do estúdio de gravação do U2, no processo de composição da banda. Você vai ouvir um material com versões antes de entrar na mixagem final do álbum.

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Programa Rádio no Blog – Especial Greta Van Fleet

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 9.

Nesta edição vamos falar sobre o Greta Van Fleet, no podcast você pode ouvir alguns covers que eles gravaram.

Vamos trazer também faixas do EP “From the Fires” (2017) e do novo disco “The Battle at Garden’s Gate”, lançado em 2021.

Aperte o play e divirta-se com a seleção musical feita para o programa.

Imagem: Mortred De Grace

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Programa Rádio no Blog – Especial Simply Red

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 8.

Nesta edição vamos falar do trabalho mais recente do Simply Red.

Aperte o play e divirta-se com o programa sobre o disco “Blue Eyed Soul”, lançado em 2019.

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Programa Rádio no Blog – Especial Stone Temple Pilots

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 7.

Nesta edição vamos falar de um disco subestimado pelo movimento Grunge.

Aperte o play e divirta-se com o programa sobre o primeiro disco da carreira do Stone Temple Pilots, “Core”.

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Programa Rádio no Blog – Especial Ramones na 97 FM Rock

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 6.

Nesta edição vamos falar do Especial Ramones na 97 FM Rock.

Aperte o play e divirta-se com o som da banda ao vivo na antiga rádio rock.

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Programa Rádio no Blog – Especial Wilson Simonal

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 5.

Nesta edição vamos falar sobre a coletânea “A Bossa e o Balanço”, lançada em 1994.

Aperte o play e divirta-se com os sucessos do mestre Wilson Simonal selecionados para o programa.

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Programa Rádio no Blog – Especial 15 de Novembro o Rock Nacional Protesta

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 4.

Nesta edição vamos falar do Especial 15 de Novembro o Rock Nacional Protesta.

Aperte o play e divirta-se com 10 rocks brasileiros de protesto selecionados para o programa.

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Programa Rádio no Blog – Especial Pearl Jam

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 3.

Nesta edição vamos falar de um disco meio subestimado pela mídia.

Aperte o play e divirta-se com o programa sobre o segundo disco da carreira do Pearl Jam, “Vs.”.

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Programa Rádio no Blog – Especial Legião Urbana

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa Rádio no Blog de número 2.

Nesta edição vamos falar da banda mais cultuada de Brasília até hoje, a Legião Urbana.

Aperte o play e divirta-se com o programa sobre o primeiro disco da carreira da Legião, “Legião Urbana”.

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Programa Rádio no Blog – Especial David Bowie

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Confira o nosso programa de estreia Rádio no Blog de número 1.

Nesta primeira edição vamos falar de um ícone da música e que dispensa apresentações, Mister ‘David Bowie’.

Aperte o play abaixo e divirta-se com o programa sobre o quinto disco da carreira de Bowie, “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”.

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Pearl Jam lança o álbum ‘Gigaton’

Blogindica – Por Sergio Batisteli

Desde o começo do ano o Pearl Jam realizou várias ações promocionais e finalmente acabou a espera. A sobrevivente banda de Seattle lança hoje o tão esperado álbum, Gigaton.

Gigaton é o décimo primeiro disco de estúdio do Pearl Jam, após um intervalo de 7 anos do álbum “Lightning Bolt” (2013). O novo trabalho apresenta 12 faixas inéditas com produção de Josh Evans e da própria banda. A impactante capa fica a cargo do fotógrafo Paul Nicklen, que dialoga com o tema do álbum. “Gigaton” fala sobretudo na sustentabilidade do nosso planeta, sobre os caminhos percorridos pela sociedade e as consequências de suas escolhas.

O canal oficial do Pearl Jam disponibilizou todas as músicas gratuitamente do “Gigaton” no YouTube.

O disco começa com a energia do grunge em “Who Ever Said” e “Superblood Wolfmoon”. A terceira faixa “Dance of the Clairvoyants” traz uma hipnótica linha de baixo e teclado.

Em “Quick Escape” ouvimos a ótima inspiração do Led Zeppelin II (1969) no riff de guitarra da canção “What Is And What Should Never Be”.

A bela e melódica “Seven O’Clock” contextualiza a esperança em tempos difíceis e Eddie Vedder nos convida em nos mantermos de pé: “7 horas da manhã, recebi uma mensagem de longe abaixo de um oásis onde ainda existem sonhos nascendo e o verão falou com o inverno transmitindo todas as palavras encorajadoras e fiquei totalmente grato que mensagens mutantes foram ouvidas.

Movi-me do meu desânimo e deixei na cama. Deixei lá ainda dormindo ou talvez mate melhor ainda, pois não é hora de depressão ou hesitação autoindulgente. Esta situação fodida exige todas as mãos, mãos no convés.

Liberdade é como liberdade e liberdade é um verbo. Eles dão e tomam e você luta para manter o que ganhou. Vimos o destino, chegamos tão perto antes de virar, nade de lado a partir desta ressaca e não se intimide…”

Na balada em voz e violão tocado de forma visceral em “Come Then Goes” o Pearl Jam mostra a sua conhecida influência da folk music.

Faixas do disco Gigaton

1.”Who Ever Said”
2.”Superblood Wolfmoon”
3.”Dance of the Clairvoyants”
4.”Quick Escape”
5.”Alright”
6.”Seven O’Clock”
7.”Never Destination”
8.”Take The Long Way”
9.”Buckle Up”
10.”Come Then Goes”
11.”Retrograde”
12.”River Cross”


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Álbum ‘Moving Pictures’ do Rush em alta-fidelidade de som

Blogindica – Por Sergio Batisteli

Em 12 de fevereiro de 1981, o Rush lançava no Canadá o seu oitavo disco de estúdio. Moving Pictures foi gravado entre outubro e novembro de 1980 no Le Studio, em Quebec, e saiu pela gravadora Anthem Records.

“Moving Pictures” apresenta canções mais curtas em comparação com os primeiros álbuns e as músicas também possuem um formato mais compatível com o rádio. É, até o momento o LP mais vendido da banda, chegando a mais de 4 milhões de unidades vendidas somente nos Estados Unidos em 1995, recebendo o Disco de Platina.

O álbum abre com uma das músicas mais conhecidas do Rush, “Tom Sawyer” que se refere ao personagem homônimo dos livros de Mark Twain. A canção foi tocada em todas as turnês desde o seu lançamento.

Uma das grandes vantagens da plataforma do YouTube é a possibilidade ouvirmos o trabalho de um cantor ou banda em alta qualidade sonora. Todas as faixas estão disponíveis para você conferir aqui no blog.
Boa viagem amigo internauta!

A transcendente “The Camera Eye” foi a primeira canção a ser escrita para o “Moving Pictures”. A faixa que inicia lado B do vinil é o grande marco do fim de uma era no Rush. Esta foi a última criação de molde extenso da carreira da banda com quase 11 minutos de duração.

Faixas do disco Moving Pictures

1. “Tom Sawyer”
2. “Red Barchetta”
3. “YYZ” (instrumental)
4. “Limelight”
5. “The Camera Eye”
6. “Witch Hunt”
7. “ Vital Signs”


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Infiltrado na Klan (2018, de Spike Lee) – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

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A inteligência não tem cor

Na tela a jovem Scarlett O’Hara (Vivien Leigh) procura pelo Dr. Meade, por meio de um imenso plano aberto vemos milhares de corpos de homens feridos, caídos no chão de terra batida e a bandeira dos confederados perdedores da guerra despedaçada. Trata-se de um trecho histórico sobre a destruição da Guerra Civil Americana no clássico do cinema “E o Vento Levou” (1939).

Com o uso de match cut, ou seja, o tipo de corte que combina cenas diferentes, mas com imagens semelhantes, surge o Dr. Kinnebrew Beauregard (Alec Baldwin) na cena seguinte com a bandeira dos confederados atrás dele. Durante a guerra civil, os Estados Confederados buscaram a independência e uma das causas fundamentais para os estados sulistas se separarem da União, era impedir a abolição da escravatura. Posteriormente, essa bandeira foi adotada por grupos como a Ku Klux Klan e outros que defendem a segregação racial.

O Dr. Kinnebrew cita um caso real ocorrido em 1957. O presidente americano Dwight Eisenhower teve que enviar o Exército à escola de ensino médio de Little Rock, no estado do Arkansas, para permitir que estudantes negros pudessem entrar e frequentar a mesma instituição que os estudantes brancos cursavam. O Dr. Kinnebrew comenta o acontecimento aplicando o seu discurso racista: “Foi um prego final em um caixão preto para que a América se torne uma nação de vira-latas.”

Infiltrado na Klan (BlacKkKlansman, EUA – 2018) o jovem Ron Stallworth (John David Washington) apresenta-se para uma vaga na polícia em 1978 e na entrada há uma faixa escrita: “Junte-se a Força Policial de Colorado Springs. Minorias são incentivadas a se candidatarem.” Após uma entrevista ele foi aceito e tornou-se o primeiro policial negro da cidade.

Inspirado no livro homônimo e biográfico de Ron Stallworth publicado em 2014, “Infiltrado na Klan” retrata a genial e surreal história de como o detetive negro Stallworth, conseguiu entrar na Ku Klux Klan. Ele trabalhou para ajudar a desmascarar membros da organização, sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio organizados pelos extremistas. O filme foi o vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado de 2019.

Spike Lee é um cineasta conhecido por fazer críticas ao racismo em nossa sociedade com filmes, como “Faça a Coisa Certa” (1989), “Malcolm X” (1992), “Uma História de Huey P. Newton” (2001), “Chi-Raq” (2015), entre outros. Em “Infiltrado na Klan”, Spike Lee utiliza muito bem o cinema para fazer cinema. Assim como no início do filme ele insere um trecho de “E o Vento Levou”, no decorrer do seu longa-metragem para contextualizar posicionamentos ideológicos, usa a maquiavélica obra “O Nascimento de uma Nação” (1915), ambientada nos Estados Unidos da Guerra de Secessão (1861 a 1865), que traz uma suposta intenção de apontar as atrocidades da guerra. Mostra os negros como a origem da discórdia e a causa da separação entre o norte e sul do país. A narrativa racista do longa-metragem induz o espectador a escolher o lado dos brancos. Os negros são retratados como gananciosos e ignorantes que conspiram para roubar o poder.

O filme do diretor norte-americano D. W. Griffith teve um grande sucesso comercial, mas foi duramente criticado por apresentar os afro-americanos, que foram interpretados por atores brancos com as caras pintadas de negro, como sexualmente agressivos em relação às mulheres brancas. O longa-metragem também foi combatido por transformar os ultrarradicais e violentos membros da Ku Klux Klan em heróis.

“Infiltrado na Klan”, além de proporcionar importantes reflexões ao espectador, o filme também tem uma excelente trilha sonora que conta com nomes como, Cornelius Brothers and Sister Rose, James Brown, The Temptations, Prince, entre outros.

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Infiltrado na Klan
Disponível em DVD
Direção: Spike Lee
Gênero: Drama – Policial
País de produção: EUA
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 136 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em DVD: R$29,90

+ Trailer do filme +

 

Joy Division / New Order: Nada É Mera Coincidência – Blogindica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

Em “Joy Division / New Order: Nada É Mera Coincidência” (2006) a autora Helena Uehara traça um paralelo entre os textos musicais e os contextos políticos, sociais e econômicos. Assim, quando ela afirma que nada é mera coincidência mostra que os movimentos de cultura e contracultura, seja na música, na literatura, no cinema ou na pintura, não acontecem por acaso. Eles estão intrinsecamente relacionados e refletem o tempo no qual as bandas estão inseridas.

Este livro aborda a trajetória de duas bandas de rock “Joy Division” e “New Order”, destacando as formas de “ver” e “sentir” de diferentes grupos e gerações de fãs. Tem como ponto de partida apenas a mesma origem de ambas. Ironicamente, o New Order nasceu após a trágica morte do vocalista e letrista do Joy Division, Ian Curtis, em 1980.


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Livro: Joy Division / New Order: Nada É Mera Coincidência
Autora: Helena Uehara
Editora: Landy – 138 páginas
Preço sugerido usado: R$10,00

Imagem-Violência: Etnografia de um Cinema Provocador – Blogindica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

Em tempos de violência gratuita que vivemos hoje em dia, o livro “Imagem-Violência: Etnografia de um Cinema Provocador” (2012) da antropóloga Rose Satiko Gitirana Hikiji, nos ajuda a compreender a multiplicidade dessa brutalidade abordando a relação entre a mídia, sociedade e o cinema.

O livro tem como ponto de partida a ligação entre a antropologia e filmes que nos anos 1990 provocaram as plateias em todo o mundo, com imagens nas quais a violência é simultaneamente tema e forma. Por meio dos filmes analisados há obras dos diretores Quentin Tarantino, irmãos Coen, David Lynch, Michael Haneke, Oliver Stone, entre outros.


Página 67


Página 111


Página 119


Página 137

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Livro: Imagem-Violência: Etnografia de um Cinema Provocador
Autora: Rose Satiko Gitirana Hikiji
Editora: Terceiro Nome – 190 páginas
Preço sugerido: R$29,90

Confira o trailer final de ‘Cemitério Maldito’

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Baseado no romance de terror de Stephen King, “Cemitério Maldito” segue o Dr. Louis Creed (Jason Clarke), que após se mudar com sua esposa Rachel (Amy Seimetz) e seus dois filhos, de Boston para o Maine, descobre um misterioso cemitério escondido nas florestas perto da nova casa da família. Quando uma tragédia os atinge, Louis se volta para seu vizinho incomum, Jud Crandall (John Lithgow), desencadeando uma perigosa reação em cadeia que libera um mal insondável com consequências terríveis.

Dirigido por Kevin Kolsch e Dennis Widmyer, o filme ganhou o seu trailer final. “Cemitério Maldito” volta aos cinemas trinta anos depois de ser adaptado para as telas pela primeira vez. O longa-metragem estreia em 09 de maio.

+ Trailer do filme +

Assista o trailer legendado de ‘X-Men: Fênix Negra’

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

O longa é ambientado em 1992, quando Charles Xavier (James McAvoy) está lidando com o fato dos mutantes serem considerados heróis nacionais. Com o orgulho a flor da pele, ele envia a equipe para perigosas missões, mas a primeira tarefa dos X-Men no espaço gera uma explosão solar, que acende uma força malévola e faminta por poder dentro de Jean Grey (Sophie Turner).

“X-Men: Fênix Negra” estreia nos cinemas brasileiros no dia 6 de junho.

+ Trailer do filme +

Primeiro álbum do Led Zeppelin completa 50 anos

Blogindica – Por Sergio Batisteli

Em 12 de janeiro de 1969, o Led Zeppelin lançava nos Estados Unidos o seu disco de estreia. O álbum homônimo foi gravado em outubro de 1968 no Olympic Studios, em Londres, e saiu pela gravadora Atlantic Records.

“Led Zeppelin”, também conhecido como “Led Zeppelin I” foi produzido pelos quatro integrantes da banda, mas a guitarra de Jimmy Page estabeleceu a fusão entre o blues e o rock, nas faixas “You Shook Me” e “I Can’t Quit You Baby”.

O vocalista Robert Plant, o guitarrista de Jimmy Page, o baixista e tecladista John Paul Jones e o baterista John Bonham mudaram a história da música quando criaram este LP. O Led Zeppelin inovou com um rock pesado e visceral de maneira singular. Eles foram profundamente influenciados pela música folk, psicodélica, blues, jazz e a contracultura dos anos 1960.

Confira as incríveis “Communication Breakdown”, “Dazed and Confused” e “Your Time Is Gonna Come”.

Faixas do disco Led Zeppelin

1. “Good Times Bad Times”
2. “Babe I’m Gonna Leave You”
3. “You Shook Me”
4. “Dazed and Confused”
5. “Your Time Is Gonna Come”
6. “Black Mountain Side” (instrumental)
7. “Communication Breakdown”
8. “I Can’t Quit You Baby”
9. “How Many More Times”

Confira trailer oficial de ‘Toy Story 4’

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Esperamos por oito anos, enfim, o novo trailer de “Toy Story 4” é divulgado e conta com novidades no elenco. Para a versão dublada em português, os humoristas Marco Luque e Antonio Tabet emprestam a voz aos novos personagens Coelhinho e Patinho – bonecos que são prêmios de um parque de diversões e que estão ansiosos para serem pegos. Mas quando seus planos são rudemente interrompidos, eles se deparam com uma aventura inesperada e com uma dupla de brinquedos bem conhecida da gente.

“Toy Story 4” estreia nos cinemas em junho de 2019.

+ Trailer do filme +

Perdido em Marte (2015, de Ridley Scott) – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

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A belíssima fotografia avermelhada por meio de travelling aéreo ressalta a superfície seca e empoeirada do planeta Marte. Astronautas colhem amostras do solo, o bom humor é evidente entre os tripulantes. Uma tempestade de proporção astronômica se aproxima rapidamente do local onde eles estão pousados e saem às pressas. Por acidente o astronauta Mark Watney (Matt Damon), de “Gênio Indomável” (1997), “Os Infiltrados” (2006), “Interestelar” (2014) fica em Marte, ele possui poucos recursos para sobreviver e precisa encontrar uma forma de voltar para casa.

Perdido em Marte (The Martian – EUA, 2015) a escolha do diretor Ridley Scott, de “Alien – O 8.º Passageiro” (1979), “Blade Runner – O Caçador de Androides” (1982), “Alien: Covenant” (2017) em utilizar a atuação de Matt Damon gravando relatos da missão espacial em close e super close ajuda na comunicação, pois transmite a sensação de romper uma distância de milhares de quilômetros do astronauta com a Terra, traz a proximidade de um solitário ao espectador.

O roteiro do filme é uma adaptação do best-seller homônimo do escritor norte-americano, Andy Weir. Existem alguns pontos em comum do livro com o longa-metragem. Exemplo disso é quando aos 79 minutos de filme, em ritmo de videoclipe, ao som de Starman, de David Bowie, vemos simultaneamente o trabalho de equipe da NASA no planeta Terra, a equipe no espaço e próprio Watney se mobilizando para sair do planeta vermelho.

Os cineastas que desejam retratar a NASA em um filme precisam obter permissão. Os produtores também devem mostrar a agência que estão levando o assunto a sério e representando a verdade. Cinquenta páginas do roteiro é propriedade da Agência Espacial dos Estados Unidos. Para filmar “Perdido em Marte” da maneira mais realista possível, o diretor Ridley Scott consultou a NASA, a fim de obter detalhes de viagens espaciais.

Crítica publicada no portal Medium
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Perdido em Marte
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Ridley Scott
Gênero: Ficção Científica
País de produção: EUA
Distribuição: 20th Century Fox Home Entertainment
Duração: 141 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em BLU-RAY: R$39,90
Preço sugerido em DVD: R$19,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD e Blu-Ray: Blade Runner 2049 – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

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O futuro sombrio de Blade Runner


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Blade Runner 2049
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Denis Villeneuve
Gênero: Ficção Científica
País de produção: EUA
Distribuição: Sony Pictures
Duração: 164 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em BLU-RAY: R$49,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

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Lançamento do DVD: O Culto de Chucky – Crítica

Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Chucky, ele sempre volta


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O Culto de Chucky
Disponível em DVD
Direção: Don Mancini
Gênero: Terror
País de produção: EUA
Distribuição: Paramount / Universal
Duração: 90 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Classificação Indicativa: 16 anos
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em DVD: R$29,90

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Confira o trailer legendado de ‘Blade Runner 2049’

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

A sequência de “Blade Runner” se passa 30 anos depois dos acontecimentos do primeiro filme, a humanidade está novamente ameaçada, e desta vez o perigo pode ser ainda maior. Isso porque o novato oficial K (Ryan Gosling) do Departamento de Polícia de Los Angeles, desenterrou um terrível segredo que tem o potencial de mergulhar a sociedade no completo caos. A descoberta de K faz com que ele comece uma jornada para encontrar Rick Deckard (Harrison Ford), um ex-blade runner que está desaparecido.

“Blade Runner 2049” estreia nos cinemas brasileiros dia 05 de outubro de 2017.

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD e Blu-Ray: Nerve: Um Jogo Sem Regras – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

Você é o reality show


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Nerve: Um Jogo Sem Regras
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Ariel Schulman e Henry Joost
Gênero: Suspense
País de produção: EUA
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 96 minutos
Idiomas: Português, Inglês
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês
Preço sugerido em BLU-RAY: R$59,90
Preço sugerido em DVD: R$29,90

Disponível no Netflix
https://www.netflix.com/br/title/80103475

Lançamento do DVD e Blu-Ray: A Garota no Trem – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

Uma ilusão voyeurista


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A Garota no Trem
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Tate Taylor
Gênero: Suspense
País de produção: EUA
Distribuição: Paramount / Universal
Duração: 111 minutos
Idiomas: Português, Espanhol, Inglês
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em BLU-RAY: R$69,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

Lançamento do DVD e Blu-Ray: Café Society – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

O glamour de Woody Allen


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Café Society
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Woody Allen
Gênero: Arte
País de produção: EUA
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 98 minutos
Idiomas: Português, Inglês
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês
Preço sugerido em BLU-RAY: R$49,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

Crítica publicada no portal Medium
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Lançamento do DVD: Julieta

Blogindica – Por Sergio Batisteli

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Julieta
Disponível em DVD
Direção: Pedro Almodóvar
Gênero: Drama
País de produção: Espanha
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 99 minutos
Idiomas: Português, Espanhol
Áudio: Dolby Digital 5.1
Ano de produção 2016
Preço sugerido em DVD: R$39,90

O Lobo e a Pele – O Lobo Atrás da Porta e Sob a Pele

Blogindica – Por Sergio Batisteli

O Cinema Psicológico

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O Lobo Atrás Da Porta
Disponível em DVD
Direção: Fernando Coimbra
Gênero: Drama
País de produção: Brasil
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 102 minutos
Idiomas: Português, Espanhol, Inglês
Áudio: Dolby Digital 2.0
Ano de produção 2013
Preço sugerido em DVD: R$39,90

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Sob a Pele
Disponível em DVD
Direção: Jonathan Glazer
Gênero: Suspense/ Ficção Científica
País de produção: EUA/ Reino Unido
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 108 minutos
Idiomas: Inglês, Português, Espanhol
Áudio: Dolby Digital 5.1
Ano de produção 2013
Preço sugerido em DVD: R$29,90

Arte em equipe

Blogindica – Por Sergio Batisteli

“Faroeste Caboclo” (2013) mostra como o cinema pode dividir funções e torna-se um excelente trabalho coletivo.

Os roteiristas Marcos Bernstein e Victor Atherino conseguiram ultrapassar as dificuldades de escrevem um texto inspirado em uma canção, sem fazerem uma simples cópia ou transposição para a tela.

A dinâmica montagem de Marcio Hashimoto conduz o ritmo que prende a atenção do espectador durante todo o filme.

O diretor René Sampaio trabalha ao lado dos atores e interage por meio da direção “olho no olho”.

O elenco conta com ótimas atuações, como Fabrício Boliveira (João de Santo Cristo) e Isis Valderde (Maria Lúcia).

A primorosa fotografia de Gustavo Hadba cria a atmosfera do longa-metragem.

A trilha sonora é eletrizante. Surpreende o quanto a letra “Faroeste Caboclo”, composta por Renato Russo em 1979 permanece atual.

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Faroeste Caboclo
Disponível em DVD
Direção: René Sampaio
Gênero: Drama
País de produção: Brasil
Distribuição: Europa Filmes
Duração: 105 minutos
Idiomas: Inglês, Português
Áudio: Dolby Digital 2.0
Ano de produção 2013
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Assista o trailer legendado de ‘Como Eu Era Antes de Você’

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Will (Sam Claflin) é um garoto rico e bem-sucedido, até sofrer um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas. Ele está profundamente depressivo e contrata uma garota (Emilia Clarke) do campo para cuidar dele. Ela sempre levou uma vida modesta, com dificuldades financeiras e problemas no trabalho, mas está disposta a provar para Will que ainda existem razões para viver.

Baseado no livro de sucesso de Jojo Moyes, “Como Eu Era Antes de Você” estreia em 16 de junho de 2016.

+ Trailer do filme +

Confira o trailer legendado de ‘Alice Através do Espelho’

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Em “Alice Através do Espelho” (2016) da Disney, uma nova aventura ressurge com os personagens inesquecíveis das conhecidas histórias de Lewis Carroll (1832-1898), Alice (Mia Wasikowska) retorna ao fantástico mundo de Wonderland e viaja no tempo para salvar o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp).

O filme chega aos cinemas brasileiros dia 26 de maio de 2016.

+ Trailer do filme +

Confira o trailer legendado de ‘Rogue One: Uma História Star Wars’

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Após a Disney e a LucasFilm faturarem mais de 2 bilhões de dólares com “Star
Wars – Episódio VII – o Despertar da Força”, a pareceria disponibilizou está semana o trailer do mais novo filme da saga, “Rogue One – Uma História Star Wars”.

No vídeo divulgado, Jyn Erso (Felicity Jones), a nova protagonista feminina é apresentada como uma rebelde escolhida para roubar os planos da Estrela da Morte do Império Galático.

O filme chega aos cinemas brasileiros em dezembro de 2016.

+ Trailer do filme +

Cinco curiosidades sobre ‘Zootopia’

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

ZOOTOPIA – Easter Egg: Elephant girls wearing FROZEN Anna and Elsa outfits. ©2016 Disney. All Rights Reserved.
1- Duas crianças elefantes com fantasias de Anna e Elsa de “Frozen”

ZOOTOPIA – Easter Egg: BIG HERO 6 San Fransokyo Calendar. ©2016 Disney. All Rights Reserved.
2- No calendário da sala do Chefe Bogo, o calendário tem a foto de San Fransokyo, a cidade onde se passa “Operação Big Hero 6”

ZOOTOPIA – Easter Eggs: Breaking Bad Reference. ©2016 Disney. All Rights Reserved.
3- Cena com referência à “Breaking Bad”

ZOOTOPIA – Easter Egg: Mickey Mouse shape in Clawhauser's spots. ©2016 Disney. All Rights Reserved.
4- As pintas de Benjamin Garramansa têm a forma clássica das orelhas do Mickey

ZOOTOPIA – Easter Eggs: Weaselton Bootleg DVDs of PIG HERO 6, WRANGLED, WRECK-IT RHINO. ©2016 Disney. All Rights Reserved.

ZOOTOPIA – Easter Eggs: Weaselton Bootleg DVDs of MEOWANA, GIRAFFIC, FLOATZEN 2. ©2016 Disney. All Rights Reserved.
5- Os DVD’s de Duke Doninha fazem referência à outros filmes da Disney (Operação Big Hero, Detona Ralph, Enrolados, Frozen 2, Moana e Gigantic)

Zootopia cartaz
Divulgação

A animação da Disney está em cartaz nos cinemas.

Lançamento do DVD e Blu-Ray: Ricki and the Flash: De Volta Pra Casa – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

Ricki and the FlashDivulgação

Sacrifícios pelo rock

No palco com sua banda “Ricki and the Flash”, a roqueira Ricki Rendazzo (Meryl Streep), de “A Escolha de Sofia” (1982), “O Diabo Veste Prada” (2006), “A Dama de Ferro” (2011) canta um dos hinos da música pop americana, “American Girl” de Tom Petty, no bar noturno Salt Well em Tarzana, no estado da Califórnia. Ao final da canção, Ricki se orgulha em ser uma American Girl. Essa música anuncia ao espectador a história da mulher que está por vir: “Bem, ela era uma garota americana, cresceu em promessas. Ela não podia deixar de pensar que havia um pouco mais de vida, em algum lugar diferente. Afinal, foi um grande mundo. Com muitos lugares para correr…”

Com mais de 60 anos de idade, durante o dia Ricki trabalha como caixa de supermercado para se sustentar. No trabalho ela recebe uma ligação do ex-marido Pete (Kevin Kline), de “Os Acompanhantes” (2010), “Última Viagem a Vegas” (2013) comunicando que a filha Julie (Mamie Gummer, filha de Meryl Streep na vida real), foi abandonada pelo marido e pede para ela ir até a casa deles, a fim de apoiar Julie. Na cidade de Indianápolis e depois de décadas sem visitar a família, Ricki leva um choque ao conhecer a mansão e o luxo que vive o ex-marido com a atual esposa. Como por exemplo, uma geladeira enorme com duas portas e quatro divisões verticais.

Ricki and the Flash: De Volta Pra Casa (Ricki and the Flash, EUA – 2015) segue as características das produções dramáticas do diretor norte-americano Jonathan Demme, de “O Silêncio dos Inocentes” (1991), “Filadélfia” (1993), “O Casamento de Rachel” (2008), porém de forma bem menos densa e mais fragmentada do que essas obras anteriores.

“Ricki and the Flash” contextualiza os conflitos de separação e reencontro com a família da roqueira. Os amantes do rock and roll que estão na estrada, certamente irão se identificar com as dificuldades de sobreviver através da música e o preço desta escolha.

O longa-metragem conta com uma das maiores atrizes de todos os tempos, Meryl Streep. A atriz de 66 anos tem no currículo 19 indicações ao Oscar e ganhou três estatuetas. Aprendeu a tocar guitarra e baixo para compor sua personagem de forma completa.

Meryl já havia cantado em outros filmes, como “A Última Noite” (2006), de Robert Altman. Mas tocar, não. Aqui ela contracena com músicos profissionais, sua banda “The Flash” é formada pelo guitarrista Rick Springfield, o baterista Joe Vitale, o tecladista Bernie Worrell e o baixista Rick Rosas. A trilha sonora é o coração do filme, “Ricki and the Flash: De Volta Pra Casa” apresenta ótimas performances ao vivo.

Crítica publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368557/lancamento-do-dvd-e-blu-ray-ricki-and-the-flash-de-volta-pra-casa-critica.html
Crítica publicada no portal Cottonete

Ricki and the Flash capa
Divulgação

Ricki and the Flash: De Volta Pra Casa
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Jonathan Demme
Gênero: Drama
País de produção: EUA
Distribuição: 20th Century Fox Home Entertainment
Duração: 101 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em BLU-RAY: R$69,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD: Cidades de Papel

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Cidades de Papel
Divulgação

Está disponível para venda em novembro, o DVD “Cidades de Papel” pela distribuidora de filmes Fox-Sony Pictures Home Enternainment.

Sinopse – Divulgação
Adaptado do romance best-seller de John Green, o mesmo escritor de “A Culpa é das Estrelas”, o filme é estrelado por Nat Wolff e Cara Delevingne. Desde que eram crianças, Quentin (Wolff) sempre foi apaixonado por sua enigmática vizinha Margo (Delevingne). Quando Margo o convida para uma gincana noturna cheia de aventuras, Quentin pula sobre a oportunidade. Porém, no dia seguinte, Margo some de maneira inesperada deixando pistas cifradas para Quentin. Agora ele irá começar uma jornada épica para encontrá-la e irá aprender o verdadeiro significado do amor e da amizade.

Cidades de Papel capaDivulgação

Cidades de Papel
Disponível em DVD
Direção: Jake Schreier
Gênero: Drama
País de produção: EUA
Distribuição: Fox-Sony Pictures Home Enternainment
Duração: 108 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês
Ano de produção 2015
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD e Blu-Ray: Jogada de Mestre – Crítica

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Jogada de Mestre00
Divulgação

Escolhas erradas no velho mundo

Um senhor grisalho e com a barba por fazer, Alfred Henry “Freddy” Heineken (Anthony Hopkins), de “O Silêncio dos Inocentes” (1991), “O Ritual” (2001), “Hitchcock” (2012) analisa a situação que vai passar no decorrer do filme de uma forma fria e meticulosa. Baseado em fatos reais, o longa-metragem conta como foi o sequestro que resultou na maior quantia já paga por um resgate até então.

Amsterdã, 1982. Um grupo de amigos delinquentes Cor (Jim Sturgess), Willem (Sam Worthington), Cat (Ryan Kwanten), Spikes (Mark van Eeuwen) e Brakes (Thomas Cocquerel) vão ao banco pedir um empréstimo, eles alegam que têm uma empresa no ramo da construção, mas não convencem o gerente que terão condições financeiras de pagar a dívida.

Os amigos possuem um prédio como garantia de pagamento, porém o edifício está ocupado por invasores conhecidos como krakers. Eles literalmente expulsão os krakers no braço e são presos. Durante as décadas de 1970 e 1980, as manifestações populares na Holanda buscaram soluções para o problema da habitação, e levaram o governo a legalizar a ocupação de imóveis abandonados.

Na virada do ano de 1982, os rapazes estão falidos financeiramente, se recusam a trabalharem em empregos como cidadãos comuns. O líder Cor anuncia para o grupo que está com uma ideia de negócios “inteligente” organizado e grande. Sequestrar o dono da cervejaria Heineken.

Jogada de Mestre (Kidnapping Mr. Heineken, Holanda/ Reino Unido/ Bélgica – 2015) a partir daí o filme mostra a que veio. Narra minuciosamente desde a idealização, planejamento, execução até o desfecho do sequestro.

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Divulgação

O grande empresário que vale 35 milhões de dólares vive na tranquila capital holandesa. Uma cidade pacata com baixo nível de criminalidade em uma casa simples. Não tem portão e grade, apenas uma porta separa a residência da rua. Embora não apareça muito no filme, cerca de 14 minutos, o veterano ator Anthony Hopkins está muito bem na pele “Freddy” Heineken.

O roteiro do longa-metragem é focado no sequestro. Inspirado no livro “The Kidnapping of Alfred Heineken”, do jornalista investigativo holandês Peter R. de Vries. A opção cinematográfica não abrange a origem do milionário da indústria de bebidas e não aprofunda a história de vida dos sequestradores.

A preferência pelo roteiro fechado de “Jogada de Mestre” reflete diretamente na linguagem fílmica. Com enquadramentos de câmeras, como planos fechados, plano americano, close, câmera na mão, entre outros. A trilha sonora ajuda a criar o clima de suspense nos momentos tensos da trama.

Crítica publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368551/lancamento-do-dvd-e-blu-ray-jogada-de-mestre-critica.html
Crítica publicada no portal Cottonete

Jogada de Mestre capa
Divulgação

Jogada de Mestre
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Daniel Alfredson
Gênero: Drama
País de produção: Holanda, Reino Unido e Bélgica
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 94 minutos
Idiomas: Português, Inglês
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês
Preço sugerido em BLU-RAY: R$69,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD e Blu-Ray: Get On Up – A História de James Brown – Crítica

Por Sergio Batisteli – direto da redação

james brown fotoDivulgação

A vida do criador do Funk

Entre aplausos em meio à escuridão surge James Brown caminhando com o seu gingado e recordações da sua vida vêm a sua mente antes de entrar no palco. Rapidamente somos levados para a cidade de Augusta, no estado norte-americano da Geórgia, em 1988. Na empresa de Brown, a Man´s World Enterprises uma senhora Shirley Buell (Cleta Ellington), de “Histórias Cruzadas” (2011) participa de um seminário sobre seguros ao lado do seu escritório e utiliza o banheiro dele sem autorização.

Era um dia de domingo, James Brown (Chadwick Boseman), de “42 – A História De Uma Lenda” (2013), “A Grande Escolha” (2014) vai até a empresa e percebe que alguém usou o banheiro. Ele anda até a sua pick-up, volta armado com uma espingarda que acidentalmente dispara um tiro no teto assustando os membros do seminário. Depois de acalmar a senhora que confessou ter utilizado o banheiro, ele aproveita o momento tragicômico e passa sua mensagem realista e contundente. Olha fixamente para câmera e diz: “Eu sou James Brown e fiz a diferença. Nem todos vocês têm os meus discos, mas podem apostar que todos os seus discos têm um pouco de mim. Não existe ninguém por aí hoje rapper, cantor o estilo que for sem a influência do James Brown.”

Get On Up – A História de James Brown (Get On Up, EUA – 2014) apresenta a cinebiografia do icônico cantor, dançarino e compositor. O roteiro é assinado pelos irmãos Jez Butterworth e John-Henry Butterworth, de “Jogo de Poder” (2010) e “No Limite do Amanhã” (2014). A narrativa não linear tenta acompanhar a intensidade, a personalidade hiperativa e as variações de humor de Brown.

O filme conta a trajetória do artista desde a sua infância pobre na Carolina do Sul, a adolescência, o alcance do estrelato e como tornou-se em uma das figuras mais importantes da música para o século 20. Traz ao espectador momentos do processo de criação musical junto de sua banda com mais de 20 músicos, por vezes arrogante e genial estando à frente do seu tempo. O Mr. Dynamite teve a ousadia de rebatizar o nome da sua primeira banda “Gospel Starlighters” Evangelho Luz das Estrelas, para “Famous Flames” Chamas Famosas. O longa-metragem também mostra a visão de empreendedor em se auto agenciar na carreira, devido a uma educação familiar onde encontrou-se muitas vezes sozinho na vida.

Consta que o termo funk pertencia à linguagem chula dos EUA, para definir algo como “cheiro de negro” de forma ofensiva. Musicalmente foi uma remodelagem do rhythm´n´blues, criada por James Brown no inicio dos anos 60, com o hit “Make It Funky”. A trilha sonora é uma grande aliada para conduzir a emoção no filme, estão presentes os hits “I Got You (I Feel Good)”, “Get Up (I Feel Like Being a) Sex Machine” e “It’s a Man’s Man’s Man’s World”.

Em “Get On Up – A História de James Brown” o ator Chadwick Boseman está ótimo. Executa muito bem as performances de dança, canta em algumas das cenas e consegue encarnar o carisma do “Padrinho do Soul”.

Crítica publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368546/lancamento-do-dvd-e-blu-ray-get-on-up-a-historia-de-james-brown-critica.html
Crítica publicada no portal Cottonete

james brown capa
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Get On Up – A História de James Brown
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Tate Taylor
Gênero: Drama
País de produção: EUA
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 139 minutos
Idiomas: Português, Inglês
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em BLU-RAY: R$59,90
Preço sugerido em DVD: R$29,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD e Blu-Ray: Whiplash – Em Busca da Perfeição – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

tn_gnp_et_1011_whiplashDivulgação

Tudo pela perfeição

A câmera em plano aberto suavemente vai aproximando-se de um jovem baterista Andrew Neiman (Miles Teller), de “O Maravilhoso Agora” (2013), “Divergente” (2014), “Namoro ou Liberdade” (2014), entre outros. A cena contrasta com a alta velocidade que ele toca seu instrumento musical. Em meio da baixa luminosidade do local, o garoto avista o seu futuro professor Terence Fletcher (J.K. Simmons), de “Homem-Aranha” (2002), “O Suspeito” (2007) e “Queime Depois de Ler” (2008).

Whiplash – Em Busca da Perfeição (Whiplash, EUA – 2014) é o segundo longa-metragem do diretor Damien Chazelle, de “Guy and Madeline on a Park Bench” (2009). O cineasta estadunidense de 30 anos de idade tem uma forte ligação com o jazz. No ensino médio ele estudou bateria na instituição pública de Princeton High School. Chazelle tinha um professor que foi a inspiração para o personagem de Terence no filme. Ao contrário do protagonista Andrew, no entanto, o diretor afirmou instintivamente que nunca teve o talento para ser um grande músico e posteriormente escolheu a carreira no cinema.

Em “Whiplash”, o seu alter ego Andrew é um baterista extremamente dedicado, determinado e talentoso. Tem todas as reações psicossociais e conhecimentos musicais testados pelo seu mestre Terence, em todos os instantes. Uma palavra de elogio, jamais, mas as cobranças todas, inclusive as inesperadas.

Vencedor do Globo de Ouro e do Oscar 2015 com o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, J.K. Simmons interpreta o emblemático professor de música, que utiliza uma metodologia de ensino tão rígida como um treinamento militar com os músicos da banda de jazz do Conservatório Shaffer. Terence está sempre vestindo preto, possui uma personalidade sarcástica e intransigente.

O mestre de Andrew cita o exemplo do ícone incontestável do jazz, um dos fundadores do bebop, o genial saxofonista Charlie Parker, para justificar o seu método implacável de aprendizado. O professor conta o episódio de como Parker tornou-se “Bird”. O baterista Jo Jones teria jogado um prato de bateria na cabeça de Parker, após um erro durante uma jam session em 1936. A partir daí o saxofonista, provocado e humilhado, teria se aplicado mais musicalmente e se tornaria um dos grandes gênios da música no século 20.

“Whiplash” é um filme para quem aprecia a energia e a importância da bateria no jazz. O lendário baterista norte-americano Buddy Rich da era do swing recebe homenagens cinematográficas do diretor Chazelle. Seu estilo notável foi caracterizado por uma incrível velocidade e habilidade mesmo em temas mais complexos, tornando-os claros e precisos.

O longa-metragem foi filmado em apenas 19 dias. Em 2014, venceu o Festival de Sundance nas categorias de Grande Prêmio do Júri e de Prêmio do Público.

Crítica publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368543/lancamento-do-dvd-e-blu-ray-whiplash-em-busca-da-perfeicao-critica.html

Whiplash CAPA
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Whiplash – Em Busca da Perfeição
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Damien Chazelle
Gênero: Drama
País de produção: EUA
Distribuição: Sony Pictures
Duração: 107 minutos
Idiomas: Português, Inglês
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em BLU-RAY: R$69,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

Bônus Especiais em BLU-RAY:

• Comentários com o Roteirista/Diretor Damien Chazelle e J.K. Simmons

• Uma Noite no Festival Internacional de Cinema de Toronto com Miles Teller, J.K. Simmons e Damien Chazelle

• Metrônomos – Bateristas famosos discutem a profissão e a paixão pelo instrumento

• Whiplash – Curta Original com Comentário Opcional

• Fletcher em casa

+ Trailer do filme +

 

Lançamento do DVD e Blu-Ray: O Juiz – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

o juizDivulgação

A vida é justa?

Na tela presenciamos imagens de objetos pessoais como óculos, luvas de beisebol e câmera de vídeo antiga. Por meio de corte seco e travelling aéreo somos levados para arranha-céus de uma grande cidade, situando o espectador para a época histórica atual. No diálogo do banheiro de um tribunal nos é apresentado o advogado Hank Palmer (Robert Downey Jr.), de “Chaplin” (1992), “Assassinos Por Natureza” (1994), “Homem de Ferro” (2008), entre outros. O jurista conscientemente defende clientes culpados e criminosos. Ele mostra-se sem escrúpulos no exercício da profissão. Durante uma audiência Hank recebe uma mensagem de voz pelo celular informando que sua mãe faleceu e que precisar ir até outra cidade. O juiz concede um adiamento.

O Juiz (The Judge, EUA – 2014) representa a outra vertente do diretor norte-americano David Dobkin, bem sucedida no gênero drama. David é um diretor acostumado em produzir comédias, como “Bater ou Correr em Londres” (2003), “Penetras Bons de Bico” (2005) e “Eu Queria Ter a Sua Vida” (2011).

Embora seja um advogado corrupto, Hank é um profissional que possui um grande talento como jurista. Ele passa por problemas conjugais com a esposa, pois está se separando e briga pela guarda da filha. Hank viaja imediatamente para a pequena cidade de Carlinville – EUA para comparecer ao velório da mãe. O advogado tem uma relação de distanciamento com o seu pai, o juiz da cidade Joseph Palmer (Robert Duvall), de “O Poderoso Chefão” (1972), “Apocalypse Now” (1979), “Colors – As Cores da Violência” (1988), entre outros.

Após vários anos separados o reencontro do jurista com o pai e os seus irmãos é conturbado. A força de “O Juiz” está nos intensos diálogos escritos pela dupla de roteiristas Nick Schenk e Bill Dubuque. Os atores Duvall e Downey Jr. acertam na dose dramática com uma técnica interpretativa sensacional entre os dois. O juiz veterano Joseph é apontado pela polícia como responsável pela morte de um homem que condenou há vinte anos. Mesmo não se entendendo com o pai, Hank, decide defendê-lo. Também é preciso destacar a ótima atuação do antagonista da trama, o advogado de acusação Dwigth Dickham (Billy Bob Thornton).

Crítica publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368533/lancamento-do-dvd-e-blu-ray-o-juiz-critica.html

Amadeus Director's Cut Blu-ray Neutral SG
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O Juiz
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: David Dobkin
Gênero: Drama
País de produção: EUA
Distribuição: Warner Home Video
Duração: 141 minutos
Idiomas: Português, Inglês
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês
Preço sugerido em BLU-RAY: R$69,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Um cineasta marcado pelo diálogo social

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A partir de um cinema moldado pela simplicidade e a capacidade de refletir o mundo em que vivemos, Eduardo Coutinho criou um estilo em que a figura mais excluída e anônima tem sua importância e é ouvida independentemente de sua condição de sobrevivência

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Na manhã de 2 de fevereiro de 2014, morreu em seu apartamento, na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro, aos 80 anos de idade, Eduardo Coutinho. Seu filho, Daniel Coutinho, de 41 anos, esfaqueou o pai, tentou matar a mãe, Maria Oliveira Coutinho de 62 anos, que também foi ferida, e tentou suicídio com duas facadas em seu próprio abdômen.

Daniel morava com os pais e foi preso em flagrante delito. Ele foi indiciado por homicídio doloso, confessou os crimes para a polícia e um juiz decidirá quais medidas serão tomadas. Daniel declarou que dormia com uma faca desde alguns dias antes do delito.

O filho de Eduardo Coutinho sofre de síndrome do pânico. Segundo sua mãe, Eduardo e Daniel chegaram a fazer um acordo em que o pai se comprometia a não tentar interná-lo, caso ele deixasse de ser agressivo no ambiente doméstico.

Eduardo de Oliveira Coutinho nasceu em 11 de maio de 1933, em São Paulo. Ele teve uma formação acadêmica que passou pelo teatro, direito, jornalismo, e, sobretudo, no cinema. Em seus filmes, soube como ninguém reunir dois pilares: as técnicas de entrevista e os esquecidos pela sociedade. Utilizou o cinema como instrumento de análise, descrição e interpretação de fenômenos políticos e sociais. Coutinho abordou e contextualizou as dificuldades de pessoas marginalizadas. Para o cineasta, o desconhecido era o relevante, ele deu voz a essas pessoas. Personagens foram naturalmente criados, o cinema dele inverteu pelo menos em seus filmes, na condição de esquecidos eles passaram a ser ouvidos.

A perda de um talento como de Coutinho deixa uma lacuna irreparável na cultura nacional. Ele é um dos principais documentaristas brasileiros. Mas o intuito dessa matéria é fazer o caminho inverso. Mostrar algumas de suas obras, na forma que o homem cineasta-criador plantou várias sementes e colheu inúmeros frutos durante sua trajetória de vida.

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Na noite de 2 de março de 2014, em Los Angeles, nos EUA, ele foi homenageado na cerimônia do Oscar – nessa que é considerada por muitos a mais importante premiação de cinema do mundo. Na tradicional homenagem In Memoriam, em um telão com os nomes do cinema que morreram desde a cerimônia anterior, incluiu-se o brasileiro Eduardo Coutinho (1933-2014). No videoclipe, vimos a imagem dele, com a descrição: Eduardo Coutinho Documentarian: Twenty Years Later (Documentarista: Cabra Marcado Para Morrer).

Apesar de possuir vários títulos disponíveis para venda no mercado de filmes, Coutinho foi um autor que não colocava restrições para o acesso em suas obras. No YouTube, é possível assistir gratuitamente a seus filmes. Inclusive, vídeos postados antes de sua morte. Em 2 de fevereiro completa um ano que o cineasta nos deixou.

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Nos históricos e conturbados idos de 1968, no Brasil e no mundo, uma obra corajosamente inteligente utiliza o humor para contextualizar o momento histórico dessa época: O Homem que Comprou o Mundo (1968).

No País Reserva 17, um casal passeia e o rapaz deixa a noiva Rosinha (Marília Pera) em casa. Ele se oferece para entrar na casa dela, mas ela diz que só pode depois de casados. Quando vai embora, o noivo vê um homem indiano ser morto na rua, tenta ajudá-lo e, como recompensa, torna-se trilionário.

Aos cinco minutos de filme, Coutinho mostra um cheque em close com o brasileiríssimo nome de José Guerra (Flávio Migliaccio), ao som da canção que dá nome para o filme, interpretada por Maria Bethânia: “Assim vai o mundo e não vai muito bem. Alguém deve comprar, mas é preciso alguém vender. Se você quiser pagar, ele tem que receber. Dinheiro é sensacional.”

Quando José Guerra vai receber o cheque, é preso, pois o banco descobre que ele iria sacar a maior fortuna do mundo. Segundo o professor Bagdá (Abel Pera), o valor equivalente a 10 trilhões de dólares, dinheiro suficiente para destruir todo o sistema monetário internacional.

O humor irônico está presente no longa-metragem do início ao fim. Por exemplo, quando as autoridades do País Reserva 17 comunicam que, por razões de Estado e proteção aos direitos sagrados do indivíduo, decidem confinar José antes dele tomar posse da fortuna. Outro momento engraçado é vermos o renomado professor Bagdá afirmar que escreveu uma monografia, mas nesse país ninguém lê o que ele escreve.

Em plena ditadura militar imposta no Brasil, Coutinho tem a coragem de mostrar exercícios físicos e movimentos de soldados militares como uns abobados. Por meio da nossa grande arte, o futebol, os oficiais são ludibriados por agentes espiões para invadirem o local onde José está preso.

O filme O Homem que Comprou o Mundo traz um elenco de ótimos atores, como Flavio Migliaccio, no papel do ingênuo e humilde funcionário público, Raul Cortez como o ambicioso primeiro-ministro, Hugo Carnava na pele do hilário Cabo Jorge, entre outros.

O primeiro longa-metragem do diretor também satiriza outros filmes de espionagem, guerra fria, criação de clichês sobre personalidades e celebridades.

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No início da película Cabra Marcado Para Morrer (1964-84), vemos a imagem de um projetor de filmes demonstrando o amor do cineasta à sétima arte. Restaurado pela Cinemateca Brasileira em 2012, é o divisor de águas na carreira de Eduardo Coutinho, assim como para a história do cinema documentário.

Em abril de 1962, imagens foram filmadas durante a UNE Volante, uma caravana da União Nacional dos Estudantes que percorreu o país para promover a discussão da reforma universitária. Junto aos estudantes viajaram membros do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, que pretendiam estimular a formação de outros centros de cultura nos Estados.

Como integrante do CPC, Coutinho filmou em Alagoas um campo de petróleo que a Petrobrás começava a explorar. Depois de passar por Pernambuco, a UNE Volante chegou à Paraíba em 14 de abril.

João Pedro Teixeira, 44 anos, fundador e líder da Liga Camponesa de Sapé (PB), foi brutalmente assassinado em uma emboscada. No dia seguinte à chegada da equipe de filmagem de Coutinho, na cidade de Sapé, realizou-se um comício de protesto contra o assassinato. O encontro popular foi filmado, contou com a presença da família de João Pedro e de trabalhadores camponeses.

O documentário situa o espectador por meio do recurso da narração em off, ou seja, quando o texto é narrado por um locutor. As narrações são alternadas entre Coutinho, Tite de Lemos e o poeta Ferreira Gullar. Como, por exemplo: “a sindicalização rural era um direito inexistente na prática, os trabalhadores do campo encontraram nas ligas o único meio legal para canalizar suas reivindicações. Aumento do foro, trabalho obrigatório e sem pagamento, despejo sem indenização pelas benfeitorias de lavouras, o uso da violência pelos grandes proprietários de terra. Na luta contra tudo isso, João Pedro forjou a unidade dos camponeses da região.”

Coutinho teve a sensibilidade de perceber a força de um fato histórico que havia filmado nas mãos. Trata o espectador como personagem participativo aos acontecimentos do filme, na forma de descrever as dificuldades na prática de se fazer cinema no Brasil. Explica como o planejamento do roteiro passou por mudanças forçadas pelas próprias realidades dos locais do Nordeste brasileiro, onde o filme foi rodado. Ocorreram tensos conflitos entre camponeses, Polícia Militar e Exército. Inclusive, o golpe militar interrompeu as filmagens do documentário, também alguns membros da equipe de produção foram presos pelo Exército. A maioria conseguiu fugir para o Rio de Janeiro.

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Cena de Cabra Marcado para Morrer

Com a abertura política no fim do período da ditadura militar, o cineasta termina as filmagens do longa-metragem. “Em fevereiro de 1981, 17 anos, depois voltei para completar o filme do modo que fosse possível. Não havia um roteiro prévio, mas apenas a ideia de tentar reencontrar os camponeses que tinham trabalhado em Cabra Marcado para Morrer. Queria retomar o nosso contato através de depoimentos sobre o passado. Incluindo os fatos ligados à experiência da filmagem interrompida, a história real da vida de João Pedro, a luta de Sapé e também a trajetória de cada um dos participantes do filme daquela época até hoje.”

O cinema pode unir e transformar uma comunidade na prática e dentro do seu mundo. Em uma noite de sábado, Coutinho projeta o material salvo, filmado na década de 1960, para os trabalhadores rurais. Eles são os próprios atores do filme. Muitos deles vieram de longe para assistir a projeção.

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A película registra os depoimentos de vários personagens que participaram do filme, conta as mudanças de vida, entre 1960 a 1981. Cícero Anastácio da Silva, um dos entrevistados que o diretor foi até o Sudeste para ouvi-lo, endossa a fé e a expectativa do trabalhador em acreditar na arte. Cícero declara que os elementos fundamentais para a conclusão do longa-metragem foram a paciência e a persistência que resistiram ao tempo. Quando perguntado se ele tinha esperança, que a equipe de filmagem voltaria para completar o filme, ele diz: “Sempre tive essa esperança, sempre pensava nisso. Minha mãe era viva na época e dizia que esse tempo não chegaria mais não. Eu dizia, ‘chega mãe só não vê aquele que morrer, mas aquele que não morrer vê.’”

Cabra Marcado Para Morrer possui uma linguagem fílmica simples, funcional e eficaz. O diretor utiliza recortes de jornais sensacionalistas da época, com fotos fortes e chocantes. Faz excelente uso do som nos efeitos sonoros, por vezes perturbadores e que chamam a atenção nos momentos tensos. Um dos pontos fortes do filme é a montagem primorosa, que soube valorizar 40% do material original filmado durante o roteiro.

Elizabeth Teixeira, esposa de João Pedro, tinha 37 anos e 11 filhos quando ele foi assassinado. Vinte dias depois do assassinato de João, Elizabeth viajou para o Sul do país. Em 5 de maio de 1962, em Brasília, ela depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a situação de trabalho no campo. Deputados membros da CPI a indicaram para assumir o lugar de João Pedro, para o sustento de seus filhos e, com isso, a Liga Camponesa engrandeceria com a sua presença. Como uma mulher forte e idealista, a viúva afirma: “Assumo, mesmo que tenha que perder a minha vida, que corra risco de morte, substituo e trabalho autêntica. Na minha luta, protesto contra o assassinato de João Pedro e como todos os companheiros que tombaram.”

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Cena de Cabra Marcado para Morrer

Elizabeth sofreu fortes repressões políticas e ficou presa durante quatro meses. Ela foi solta pela justiça, mas as perseguições continuaram. Temendo ser exterminada como seu marido, a viúva precisou fugir. Ela ficou desaparecida durante 17 anos, sua família e seus antigos companheiros da Liga de Sapé não sabiam onde ela se refugiara. Abraão Teixeira, seu filho mais velho, era o único que sabia.

Ativa aos 56 anos, Elizabeth lavou roupa e louça para fora, estudou até o segundo primário e deu aulas particulares para crianças carentes. Com uma postura firme, nos deixou a seguinte mensagem, no ano de 1981: “É preciso lutar e mudar o regime. Enquanto existir essa democracia sem liberdade, com salário de miséria e fome, a luta não pode parar.”

O cinema social de Coutinho levou notícias da mãe Elizabeth para a sua família. Por meio da sétima arte, ele fez a emocionante ponte de reencontro entre os vários irmãos vivos e espalhados geograficamente pelas duras mudanças forçadas em suas vidas. Visitou diversas cidades do Nordeste e Sudeste. E para orgulho da família de camponeses, também foi localizado Isaac Teixeira, que cursava o 5° ano de medicina em Cuba.

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Muitas vezes, as sequências das imagens falam por si só. Violentas, chocantes e reais. A câmera na mão percorre um lixão, em meio a urubus que voam baixo em volta de detritos, seringas usadas, comida em processo de decomposição, um estado de miséria absoluta. Trata-se de um depósito de lixo a céu aberto, conhecido como vazadouro, localizado em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro. O Brasil é a sétima economia do mundo, mas tem muito o que fazer para acabar com a miséria e a distribuição de renda em nosso país.

Boca de Lixo (1992) contextualiza diversas questões, sobretudo quem são os cidadãos que vivem do lixo, que reaproveitam o resto da sobra do que é descartado pela população.

Por meio de uma grande reportagem, revela ao espectador como é o rosto dessas pessoas, quais sãos os motivos de estar naquele ambiente, o que elas têm a dizer, o que pensam, e como é a vida delas.

Uma das marcas registradas de Coutinho é a habilidade de um bom jornalista em conseguir conversar de igual para igual com o mais humilde. Por meio de uma abordagem simples, mas estrategicamente bem planejada (olho no olho) para aproveitar os diálogos, faz as entrevistas sem máscara no vazadouro e consegue contundentes depoimentos.

Assim como nos documentários Cabra Marcado Para Morrer, Boca de Lixo e outros, o cineasta intercala as sequências de entrevistas entre os seus personagens

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Cícera – Cena de Boca de Lixo

Cícera, que não tem vergonha de ser mostrada nas câmeras trabalhando no lixo, afirma: “A gente tem que se virar aqui mesmo, a gente não está matando nem roubando. Estamos trabalhando. A gente trabalha para vender. Deus me dá saúde é para trabalhar. Já trabalhei muito em casa de madame, não gosto de ser mandada, gosto de mandar em mim. É isso aí, até um dia melhorar.”

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Um jovem do local questiona a filmagem: “Que é que vocês ganham com isso? Pra ficar botando esse negócio na nossa cara?” E a resposta direta de Coutinho: “É para mostrar a vida real de vocês, para as pessoas verem como é.”

Além das imagens, canções populares também contribuem na contextualização do documentário, como Sonho por Sonho, interpretada por José Augusto. A escolha dos caracteres dos nomes do filme e dos personagens com fundo em tom pastel e escrito à mão harmonizam com o visual decadente do lixo.

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Jurema – Cena de Boca de Lixo

Impensável para a maioria das pessoas, o diretor encontrou um casal (Jurema e Antonio) que se conheceu no lixão. Eles constituíram família, convivem há 12 anos e continuam juntos.

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Em Peões (2004), o longa-metragem registra como está atualmente a vida de ex-metalúrgicos (homens e mulheres) que participaram de grandes greves e fizeram parte do progresso de nosso país, nas linhas de montagem de montadoras, no Estado de São Paulo.

Por meio de GC (gerador de caracteres), Coutinho traça uma linha no tempo da história brasileira: “1959 – Nasce a indústria automobilística no Brasil. Empresas multinacionais se instalam na região do ABC, Grande São Paulo. 1964 – Golpe instala uma ditadura que vai durar 21 anos. Os sindicatos sofrem intervenção e o direito de greve é praticamente abolido. 1979 – Metalúrgicos do ABC deflagram greve geral. É o primeiro movimento de massas da classe operária depois de 1964. Luiz Inácio da Silva, o Lula, lidera cerca de 140 mil grevistas.”

O documentarista também utiliza o cinema para fazer cinema. Aos 11 minutos de filme, são exibidas imagens dessa greve com o Lula sendo carregado nos braços por metalúrgicos e discursando para aquela massa. Esse é um trecho de ABC da Greve (1979-1990), e o cineasta também incorpora outras produções do gênero no decorrer de Peões. Greve (1979) e Linha de Montagem (1982). Usar esses documentários é um sinal de respeito e homenagem a esses filmes, que são referências na cinematografia nacional. Também é uma atitude demonstrada que não se faz cinema sozinho.

Nos trechos selecionados pelo diretor em momentos épicos e emocionantes na figura de Lula, a sua liderança é destacada. Há uma tomada de posição política por meio da arte, pois é clara a mensagem do documentário. Depois de ouvirmos a trajetória comovente dos peões, um metalúrgico citado durante o filme é eternizado em um texto curto, porém determinante. “No dia 27 de outubro de 2002, Luiz Inácio da Silva foi eleito presidente da República no segundo turno com mais de 52 milhões de votos.”

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Globo Repórter

Eduardo Coutinho integrou-se à equipe do Globo Repórter no ano de 1975, onde ficou durante nove anos e, segundo o próprio cineasta, foi uma grande escola que o fez optar pela carreira de documentarista. Mesmo com a censura, tinha controle sobre todo o processo e trabalhava com relativa liberdade.

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Apresentado nos caracteres iniciais como Major Theodorico Bezerra (1903-1994), à primeira vista pronuncia-se como um homem simples da agricultura e do campo.

Na sua gigantesca Fazenda Irapurú, de 14 mil hectares, no estado do Rio Grande no Norte, o Major fala para uma equipe de reportagem da TV Globo e de Eduardo Coutinho, pensando que esse seria um programa feito para agradá-lo.

O episódio Globo Repórter que foi ao ar em 22 de agosto de 1978, com o titulo de Theodorico, Imperador do Sertão representa exatamente a dimensão do político e fazendeiro, em suas terras. Para um agricultor trabalhar em sua fazenda, é obrigado seguir a risca, uma cartilha com regras e mandamentos.

Todos os moradores tem na sala um quadro na parede de vidro com moldura, as condições para ele viver na propriedade. É proibido aos habitantes dessa propriedade:

1-Andar armado seja qual for o tipo de arma; 2-tomar aguardente ou qualquer bebida alcoólica; 3-jogos de azar; 4-Fazer feira em outra localidade, que não seja Irapurú; 5-Caçar; 6-Brigar com seus vizinhos; 7-Fazer quarto para doentes; 8-Fazer baile sem o cosentimento do proprietário; 9-Criar seus filhos sem aprender a ler e escrever; 10-Falar mal da vida alheia; 11-Inventar doença para não trabalhar. O morador que não cumprir fielmente esse regulamento terá o prazo de 24 horas desocupar a casa e ir embora.

Quando Coutinho pergunta se os agricultores cumprem tais condições, ele diz que se não cumprirem são expulsos do local. O diretor faz a mesma pergunta para os trabalhadores, o Imperador interrompe e responde por eles. “Já sabem que é assim.” Só depois permite eles falarem, induzindo completamente suas respostas. O Major, ainda leva o advogado da fazenda, nas entrevistas. Theodorico tem uma retórica intimidadora ao conversar com seus subordinados, sempre pergunta: “Por que você não vai embora daqui?”

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Cena de Theodorico, Imperador do Sertão

Político desde 1947, em cargos legislativos faz discurso aos domingos em sua fazenda. Utiliza alta promoção de marketing do “bonzinho”. Onde tudo é dado e tudo é de graça. “Tudo que eu fiz aqui foi para lhe servir.”

Theodorico obriga os trabalhadores a votarem nele pela força do poder. Organiza nas suas terras o alistamento eleitoral dos moradores. Tem a audácia de dizer para as pessoas que trabalham ali, que dão o suor e dedicação. “A única coisa que vou precisar de você é o seu voto, fora isso, outra coisa não vou precisar. Você não tem um automóvel para me emprestar, não tem dinheiro para emprestar, mas o voto você tem. Se esse voto você não me der, para que eu vou conversar com você e eu perder tempo? Eu não perco tempo. Por isso, estou lhe avisando.”

O Imperador é tão poderoso que tem o apoio da prefeitura, governo do estado poder judiciário e a imprensa local. Revela-se um homem de caráter duvidoso, quando afirma. “Na política nós ajudamos aqueles que nos ajudam, isso é uma coisa muito natural. A política é feita com fogos e dança. Não se faz política com choro, não.” Também posiciona-se contra o Fundo Rural de Aposentadoria (Funrural), que garantem direitos trabalhistas.

BOX:

Outros títulos do diretor

Santo Forte, 1999, entre uma missa campal celebrada pelo papa no Aterro do Flamengo e, meses depois, a comemoração do Natal, o documentário penetra na intimidade dos católicos, umbandistas e evangélicos de uma favela carioca.

Babilônia 2000, idem, na manhã do último dia de 1999, uma equipe de filmagens sobe o Morro da Babilônia, no Rio de Janeiro. Lá existem duas favelas, Chapéu Mangueira e Babilônia, situadas na orla de Copacabana. As câmeras acompanham os preparativos locais para o Réveillon, ouve os moradores locais a fim de saber as expectativas deles para o ano 2000 e para que possam fazer um balanço de suas vidas.

Edifício Master, 2002, mostra o cotidiano dos moradores do prédio situado em Copacabana, a um quarteirão da praia. O prédio tem 12 andares e 23 apartamentos por andar. Ao todo, são 276 conjugados, onde moram cerca de 500 pessoas. Eduardo Coutinho e sua equipe entrevistaram 37 moradores e conseguiram extrair histórias íntimas e reveladoras de suas vidas.

O Fim e o Princípio, 2005, sem pesquisa prévia, sem personagens, locações, nem temas definidos, uma equipe de cinema chega ao sertão da Paraíba em busca de pessoas que tenham histórias para contar. No município de São João do Rio do Peixe, a equipe descobre o Sítio Araçás, uma comunidade rural onde vivem 86 famílias. Graças à mediação de uma jovem de Araçás, os moradores contam suas vidas, marcados pelo catolicismo popular, pelo senso de família e de honra.

Jogo de Cena, 2007, atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. Vinte e três delas foram selecionadas, em junho de 2006, e filmadas no Teatro Glauce Rocha. Em setembro do mesmo ano, várias atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas por essas mulheres.

Moscou, 2009, em Belo Horizonte, o Grupo Galpão e o diretor de teatro Enrique Diaz se dispuseram a enfrentar o desafio de montar, em três semanas, a peça As Três Irmãs, de Anton Tchekhov. O filme é composto de fragmentos dos workshops, improvisações e ensaios de uma peça que não teve e nem terá estreia.

As Canções, 2001, documentário sobre a experiência de pessoas comuns e canções da música popular.

Saiba +

O Homem que Comprou o Mundo, disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=OR56IUuGcnQ

Cabra Marcado Para Morrer, disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=JE3T_R-eQhM

Boca de Lixo, disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=oZcTlC757mM

Peões, disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=JEde0T13kF8

Theodorico, Imperador do Sertão, disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=e9O0jn84Asw

 

Reportagem publicada no site Almanaque Virtual:
http://almanaquevirtual.com.br/eduardo-coutinho-um-cineasta-marcado-pelo-dialogo-social
Reportagem publicada no Blog 2001 Vídeo Locadora:
http://www.2001indica.com.br/eduardo-coutinho-um-cineasta-marcado-pelo-dialogo-social/

Lançamento do DVD e Blu-Ray: Magia ao Luar – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

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A magia leve de Woody Allen

Berlim, 1928. O mágico Wei Ling Soo, personagem de Stanley Crawford (Colin Firth) executa o tradicional número de fazer um elefante desaparecer em uma apresentação no teatro, quando termina o show Stanley mostra-se arrogante e prepotente. O seu amigo Howard (Simon McBurney) que também é mágico estava na platéia. Howard o convida para tomar um drink, comenta sobre uma jovem médium Sophie (Emma Stone) e o chama para assistir uma sessão mediúnica com a intenção de desmascará-la. Ambos são céticos em relação as manifestações ocultas.

Sophie é noiva do rico empresário Brice (Hamish Linklater), que está perdidamente apaixonado por ela, mas a garota não corresponde a esse amor.

Magia ao Luar (Magic In The Moonlight, EUA – 2014) o longa-metragem marca o retorno de Woody Allen à França, após “Meia Noite em Paris” (2011), que lhe rendeu o Oscar de Melhor Roteiro Original. O filme apresenta no elenco Marcia Gay Harden “Na Natureza Selvagem” (2007), Jacki Weaver “O Lado Bom da Vida” (2012), Erica Leerhsen “Igual a Tudo na Vida” (2003).

Os mágicos vão até a reunião espiritual no sul da França. A arrogância, o egocentrismo e o ceticismo de Stanley; contrasta com o jeito perspicaz, bem humorado, unido a uma vivacidade no olhar e um ar de ingenuidade de Sophie. As personalidades distintas aproximam-se. A médium mexe profundamente com pensamentos do mágico e a partir daí, surge um romance entre os dois.

Por meio do humor sarcástico, Woody Allen insere questionamentos sobre fé, otimismo, vida após a morte versus descrença espiritual, racionalismo e desapego a sentimentos religiosos. Como outra característica no cinema do diretor, ele utiliza a filosofia, por exemplo, o pensador alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) nos questionamentos do filme. Quando Stanley diz: “Acredito que Nietzsche resolveu a questão Deus de maneira bem convincente” e “Aquilo que não mata só me fortalece.” Sophie também cita Nietzsche em: “Precisamos de ilusões viver.”

Magia ao Luar traz uma leveza através dos diálogos escritos pelo diretor. A Trilha sonora em Jazz e Charleston, o figurino e os carros ajudam a retratar o final dos anos 20, na Europa. O encanto romântico da trama filosófica também está contextualizado na bela frase: “O mundo pode ter um propósito ou não, mas ele não é totalmente despido de magia.”

Crítica publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368423/lancamento-do-dvd-e-blu-ray-magia-ao-luar-critica.html

magia ao luar capa
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Magia ao Luar
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Woody Allen
Gênero: Comédia
País de produção: EUA
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 97 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em BLU-RAY: R$69,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

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Divulgado o cartaz do filme Homem-Formiga

cinemadireita

Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Sinopse – Divulgação
A próxima evolução do Universo Cinemático Marvel traz um fundador dos Vingadores para a telona pela primeira vez com Homem-Formiga (Ant-Man) dos Estúdios Marvel. Armado com a surpreendente habilidade de encolher em tamanho, mas aumentar sua força, o ladrão mestre Scott Lang deve aceitar seu herói interior e ajudar seu mentor, o Dr. Hank Pym, a proteger o segredo por trás de seu especular traje de Homem-Formiga de uma nova geração de grandes ameaças. Enfrentando obstáculos que parecem ser insuperáveis, Pym e Lang precisam planejar e levar a cabo um roubo que salvará o mundo.

Homem-Formiga (Ant-Man) é estrelado por Paul Rudd como Scott Lang; Evangeline Lilly como Hope Van Dyne, Corey Stoll como Darren Cross, apelido Jaqueta Amarela; Bobby Cannavale como Paxton; Michael Peña como Luis; Judy Greer como Maggie; Tip “Ti” Harris como Dave; David Dastmalchian como Kurt; Wood Harris como Gale; Jordi Mollà como Castillo; e Michael Douglas como Hank Pym. Dirigido por Peyton Reed e produzido por Kevin Feige. A estreia de Homem-Formiga (Ant-Man) está prevista para 16 de julho de 2015.

+ Trailer do filme +

Rio de Janeiro é destaque no novo cartaz em filme de Bob Esponja

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

A Paramount Pictures divulgou o novo cartaz do filme “Bob Esponja: Um Herói Fora d´Água”. A distribuidora mostra Bob Esponja, em versão super-herói, posando no Pão de Açúcar, famoso ponto turístico carioca.

Bob esponja CARTAZDivulgação

O pirata Alameda Jack (Antonio Banderas) consegue encontrar um livro mágico onde todos os planos malignos que escreve se tornam realidade. Entretanto, ele precisa da última página do livro, que está de posse de Bob Esponja, no fundo do mar. Para recuperá-la, Alameda elabora um plano onde o habitat de Bob é destruído. Precisando salvá-lo a todo custo, ele e os amigos Patrick, Sirigueijo, Lula Molusco e Plâncton decidem buscar ajuda na superfície.

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Dirigido por Paul Tibbitt, o elenco conta ainda com Tom Kenny, Clancy Brown e Bill Fagerbakke. A estreia brasileira está prevista para o dia 05 de fevereiro de 2015.

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O cinema político nas ruas do Brasil – Quem é Guy Fawkes?

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Reportagem publicada na Revista Leituras da História – Edição nº 68
Reportagem publicada no portal Medium
Ver no Medium.com

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Exemplar Impresso
Exemplar Digital

Filme argentino abrirá a 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

cinemadireita

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Relatos Selvagens
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O filme escolhido para a abertura da 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo é “Relatos Selvagens”. O longa-metragem foi selecionado para representar a Argentina no Oscar 2015, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

A produção hispano-argentina, do diretor Damián Szifron foi a única sul-americana que concorreu a Palma de Ouro, no último Festival de Cannes em 2014.

A obra vai disputar também o prêmio Goya da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, como Melhor Filme Iberoamericano.

Segundo o jornal diário argentino Clarín, “Relatos Selvagens” já soma mais de 2,6 milhões de espectadores na Argentina, levando 500 mil pessoas aos cinemas em um fim de semana.

A 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece de 16 a 29 de outubro.

Notícia publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368354/filme-argentino-abrira-a-38-mostra-internacional-de-cinema-de-sao-paulo.html

+ Trailer do filme +

Martin Scorsese vai dirigir cinebiografia sobre os Ramones

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Depois de dirigir os documentários musicais “No Direction Home: Bob Dylan” (2005), “Shine a Light” (2008) sobre os Rolling Stones e “Geroge Harrison: Living In The Material World” (2011), Scorsese de 71 anos, deve dirigir um filme sobre a banda punk nova-iorquina Ramones. A declaração é de Jeff Jampol, que administra o patrimônio dos músicos.

Em entrevista à Billboard, Jampol informou que a cinebiografia será realizada em comemoração aos 40 anos de Ramones, álbum de estreia da banda lançado em 1976.

Johnny Ramone, Joey Ramone, Dee Dee Ramone e Tommy Ramone, os Ramones lideraram o movimento punk-rock. O grupo foi fundado em Nova Iorque, em 1974.

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Notícia publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368291/martin-scorsese-vai-dirigir-cinebiografia-sobre-os-ramones.html

Coreia do Norte ameaça guerra aos EUA por causa de um filme de comédia

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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O cinema pode abalar a paz entre dois países politicamente e culturalmente diferentes. (The Interview, EUA – 2014) dirigido pela dupla Evan Goldenberg e Seth Rogen, apresentam uma comédia hollywoodiana que ainda não estreou e já causa polêmica. Dois jornalistas norte-americanos recebem a missão da CIA de assassinar o dirigente norte-coreano, na capital Pyongyang.

O regime ditador comunista de Kim Jong-un afirma que o filme é um “ato de terrorismo”. Em um comunicado divulgado pela agência oficial KCNA, um porta-voz da diplomacia norte-coreana chama os cineastas de “gângsteres” e pede a censura. A Coreia do Norte ainda promete uma “retaliação impiedosa” contra os EUA, caso o filme seja exibido.

“The Interview” será lançado nos cinemas em outubro deste ano nos Estados Unidos.

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Notícia publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/368094/coreia-do-norte-ameaca-guerra-aos-eua-por-causa-de-um-filme-de-comedia.html

+ Trailer do filme +

Heráclito Fontoura Sobral Pinto – O homem que salvou vidas

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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+ Trailer do filme +

Reportagem publicada na Revista Leituras da História – Edição nº 67

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Lançamento do DVD e Blu-Ray: Carrie, A Estranha (2013) – Crítica

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Em uma aconchegante casa de madeira de azul cor de céu, ouvimos um grito assustador de uma mulher no interior do imóvel. Sozinha em seu quarto ela pede socorro, mas ninguém escuta nada. Sem ter certeza do que está ocorrendo consigo mesma, dá à luz a uma criança, Carrie, A Estranha (Carrie, EUA – 2013). Filme baseado no clássico livro de terror escrito por Stephen King, em 1974.

Passados alguns anos, Carrie White (Chloë Grace Moretz), de “Kick Ass – Quebrando Tudo” (2010), “Deixe-me Entrar” (2010), “Sombras da Noite” (2012) é uma adolescente traumatizada. Ela também se torna uma moça franzina e tímida. Ao menstruar pela primeira vez, não sabe do que se trata, Carrie entra em desespero e pensa que está morrendo. Fruto da dura educação religiosa por parte de sua mãe Margareth (Julianne Moore), de “O Fugitivo” (1993), “Magnólia” (1999), “Ensaio Sobre a Cegueira” (2008).

Quando pede ajuda para suas colegas de escola, a garota estranha é cruelmente hostilizada. Através de um smartphone as meninas filmam o bullying sofrido por ela e postam o vídeo na rede social YouTube. Fato que faz sua humilhação se multiplicar pela internet.

Em “Carrie, A Estranha” (2013) a diretora Kimberly Peirce “Meninos Não Choram” (1999) nos apresenta a protagonista mais agressiva e poderosa. Diferentemente da obra antecessora e consagrada em 1976, por Brian de Palma “Scarface” (1983), “Os Intocáveis” (1997), “Dália Negra” (2006), onde Carrie tem uma postura passiva e defensiva, inclusive na forma de utilizar seus poderes telecinéticos.

Crítica publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/367940/lancamento-do-dvd-e-blu-ray-carrie-a-estranha-2013-critica.html

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Carrie, A Estranha (2013)
Disponível em DVD e BLU-RAY
Direção: Kimberly Peirce
Gênero: Terror
País de produção: EUA
Distribuição: Fox-Sony Pictures Home Enternainment
Duração: 99 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em BLU-RAY: R$69,90
Preço sugerido em DVD: R$39,90

Extras:
Bônus Especiais do BD:

– Comentário em áudio
– Cenas excluídas/alternativas
– Copião da dublê de Tina em chamas
– O poder da telecinesia

Bônus Especiais do DVD:

– A criação de Carrie
– Surpresa telecinética no café
– Trailer

+ Trailer do filme +

Revista Leituras da História – Edição nº 68

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

leituras da historia  68 0Editora Escala

Nesta edição
Arte – O cinema político nas ruas do Brasil

leituras da historia  68 1Editora Escala

Disponível nas bancas ou se preferir
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Revista Leituras da História – Edição nº 67

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

leituras da historia  67 0Editora Escala

Nesta edição
Personagem – Heráclito Fontoura Sobral Pinto

leituras da historia  61 1Editora Escala

Disponível nas bancas ou se preferir
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Ninfomaníaca – Volume 1 – Crítica

Blogindica – Por Sergio Batisteli

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Ninfomaníaca – Volume 1

Uma linda chuva invade a tela em um local cinza e rústico com movimentos de câmera de cima para baixo, conhecido como plongée. Observamos uma moça caída no chão machucada e ensanguentada, ao som de banda de heavy metal alemã Rammstein. Essa composição cinematográfica anuncia ao espectador a história de vida desregrada da mulher que está por vir.

Ninfomaníaca – Volume 1 (Nymphomaniac, Dinamarca/ Alemanha/ França/ Bélgica/ Reino Unido – 2014, 118 min.) conta a jornada erótica de 2 a 50 anos de idade, pela personagem principal Joe (Charlotte Gainsbourg), de “Anticristo” (2009), “Melancolia” (2011) ao senhor que a resgata da rua e a leva para sua casa, Seligman (Stellan Skarsgård), de “Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres” (2012), “Thor: O Mundo Sombrio” (2013). Um dos momentos perturbadores do filme, é quando Joe descreve de maneira matematicamente precisa como foi a sua primeira vez, a ponto de contar quantas penetrações recebeu até o rapaz chegar ao orgasmo.

O Diretor e roteirista dinamarquês Lars von Trier, de “Dogville” (2003), “Manderlay” (2005) insere o espectador na narrativa do longa-metragem, através de seus personagens levantando questões sobre a sexualidade e comportamentos da sociedade. O vencedor da Palma de Ouro em Cannes (2000), com “Dançando no Escuro” apresenta o ódio e desespero da esposa traída, Mrs. H (Uma Thurman), de “Ligações Perigosas” (1988), “Kill Bill Volume 1 e 2” (2003-2004). Ela vai até à casa de Joe, amante de seu marido em companhia dos três filhos e a partir daí, o tenso conflito está armado.

“Ninfomaníaca – Volume 1” traz a sensação de que saímos no meio da exibição do filme, pois o primeiro volume não responde uma série de fatos que são abordados durante a história. Uma das maiores características do talentoso Lars von Trier, consiste justamente em criar finais surpreendentes, mas é preciso aguardar as possíveis surpresas do próximo volume de Ninfomaníaca.

Crítica publicada no site Jornal Livre:
http://www.jornallivre.com.br/367085/critica-do-filme-ninfomaniaca-volume-1.html

+ Trailer do filme +

Feminismo e os MCM – Sétima arte de salto alto

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Reportagem publicada na Revista Leituras da História – Edição nº 68
Reportagem publicada no portal Medium
Ver no Medium.com

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Lançamento do DVD: As Irmãs Brontë – Edição Especial

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

As Irmãs Brontë
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Está disponível para venda em novembro, o DVD “As Irmãs Brontë – Edição Especial” pela distribuidora de filmes Versátil Home Vídeo.

Sinopse – Divulgação
O diretor André Téchiné apresenta a vida das mais célebres irmãs escritoras da literatura mundial: Emily Brontë “O Morro dos Ventos Uivantes”, Charlotte Brontë “Jane Eyre” e Anne Brontë “A Moradora de Wildfell Hall”. No elenco, as estrelas do cinema francês Isabelle Adjani de “A Rainha Margot”, Isabelle Huppert de “A Professora de Piano” e Marie-France Pisier “O Amor em Fuga”. Esta Edição Especial traz uma hora de extras, incluindo um documentário sobre a produção.
Inglaterra, início do século XIX. Charlote Brontë relembra alguns episódios de sua vida com seu pai, o reverendo Brontë, suas duas irmãs, Emily e Anne, assim como seu irmão Branwell, um pintor. Enquanto as três irmãs escrevem seus romances e poemas, o irmão, apaixonado por uma mulher que se recusa a se casar com ele, entrega-se ao álcool e às drogas.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

As Irmãs Brontë CAPADivulgação

As Irmãs Brontë – Edição Especial
Disponível em DVD
Direção: André Téchiné
Gênero: Drama
País de produção: França
Distribuição: Versátil Home Vídeo
Duração: 115 minutos
Idiomas: Português, Francês
Áudio: 2.0 – Francês
Ano de produção 1979
Preço sugerido em DVD: R$39,90

Extras:
– Os Fantasmas de Haworth – documentário sobre o filme
– Trailer de cinema

+ Trailer do filme +

Lançamento: Batman – Trilogia O Cavaleiro das Trevas em DVD

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Batman-Trilogia
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Está disponível para venda em novembro, “Batman – Trilogia O Cavaleiro das Trevas” em DVD, pela distribuidora de filmes Warner Home Video.

Sinopse – Divulgação
O box traz os filmes:

Batman Begins (2005)
Na busca pelos assassinos de seus pais, o desiludido herdeiro Bruce Wayne (Christian Bale) viaja pelo mundo reunindo recursos para combater a injustiça daqueles que semeiam o medo. Com a ajuda do seu mordomo de confiança, Alfred (Michael Caine), do detetive Jim Gordon (Gary Oldman) e do seu aliado Lucius Fox (Morgan Freeman), Wayne retorna para Gothan City e liberta seu alter ego – Batman, um vigilante mascarado que usa sua força, intelecto e um arsenal de alta tecnologia para combater as forças sinistras que ameaçam a cidade.

Batman – O Cavaleiro das Trevas / The Dark Knight (2008)
A continuação reúne novamente o diretor Christopher Nolan e o astro Christian Bale, que reprisa o papel de Batman/Bruce Wayne em sua ininterrupta luta contra o crime. Agora, com a ajuda do Tenente Jim Gordon e do Promotor Público Harvey Dent, Batman tem tudo para banir o crime organizado das ruas de Gotham de uma vez por todas. O trio se revela muito eficiente na árdua tarefa. Mas em breve, os três serão vítimas de uma mente criminosa brilhante e doentia, o Coringa (Heath Ledger), que pretende lançar Gotham em uma onda de anarquia, e quase levando Batman a cruzar a tênua linha que separa o herói do vigilante.

Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge / The Dark Knight Rises (2012)
Oito anos se passaram desde a morte de Harvey Dent, e após assumir a culpa, Batman desaparece à custa de uma lei que limpou o crime das ruas de Gotham. Mas tudo irá mudar com a chegada de uma ladra com interesses misteriosos (Anne Hathaway) e Bane (Tom Hardy), um terrorista mascarado implacável que força Bruce a sair de seu exílio para uma derradeira batalha pelo destino de Gotham City e o seu próprio.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

Batman-Trilogia CAPADivulgação

Batman – Trilogia O Cavaleiro das Trevas
Disponível em DVD
Direção: Christopher Nolan
Gênero: Ação/Aventura
País de produção: EUA
Distribuição: Warner Home Video
Duração: 457 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD: Sob o Domínio do Medo – Edição Especial

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Sob o Domínio do Medo - Edição Especial
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Está disponível para venda em novembro, o DVD “Sob o Domínio do Medo – Edição Especial” pela distribuidora de filmes Versátil Home Vídeo.

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A polêmica obra-prima do diretor Sam Peckinpah de “Meu Ódio Será Sua Herança”, apresenta o astro Dustin Hoffman em uma das melhores atuações de sua carreira. A Edição Especial traz este cult movie que marcou o cinema na década de 70, em versão restaurada e mais de uma hora de extras.
Um tímido matemático americano David Sumner (Dustin Hoffman) e sua esposa inglesa Amy (Susan George) se mudam para uma cidadezinha no interior da Inglaterra, buscando uma vida tranquila. No entanto, lá eles vão encontrar apenas a violência e o medo. Acuado, o inseguro matemático terá que se transformar num vingador para sobreviver.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

Sob o Domínio do Medo - Edição Especial CAPADivulgação

Sob o Domínio do Medo – Edição Especial
Disponível em DVD
Direção: Sam Peckinpah
Gênero: Suspense
País de produção: EUA, Inlaterra
Distribuição: Versátil Home Vídeo
Duração: 118 minutos
Idiomas: Português, Inglês
Áudio: 5.1 – Inglês
Ano de produção 1971
Preço sugerido em DVD: R$39,90

Extras:
– Entrevistas de Dustin Hoffman, Susan George e Daniel Melnick
– Bastidores
– Trailers

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD: Homem de Ferro 3

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Homem-de-Ferro-3
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Está disponível para venda em agosto, o DVD “Homem de Ferro 3” pela distribuidora de filmes Walt Disney Pictures.

Sinopse – Divulgação
Quando Tony Stark (Robert Downey Jr.) vê sua vida inteira destruída, ele utiliza sua engenhosidade e seus recursos para sobreviver e aniquilar seu inimigo. Porém uma questão importante o atormenta: o homem faz o traje ou é o traje que faz o homem? Pressionado, Stark terá que se superar para salvar o mundo e proteger seus entes queridos.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

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Homem de Ferro 3
Disponível em DVD
Direção: Shane Black
Gênero: Ação
País de produção: EUA
Distribuição: Walt Disney Pictures
Duração: 129 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD: Django Livre

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Django Livre
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Está disponível para venda em agosto, o DVD “Django Livre” pela distribuidora de filmes Fox-Sony Pictures Home Enternainment.

Sinopse – Divulgação
Django (Jamie Foxx) é um escravo negro liberto que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz), torna-se um mercenário e parte para encontrar e libertar a sua esposa das garras de Monsieur Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), charmoso e inescrupuloso proprietário da Candyland, casa no Mississipi onde escravas são negociadas como objetos sexuais e escravos são colocados pra lutar entre si.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

Django Livre POSTERDivulgação

Django Livre
Disponível em DVD
Direção: Quentin Tarantino
Gênero: Faroeste
País de produção: EUA
Distribuição: Fox-Sony Pictures Home Enternainment
Duração: 165 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

A arte imita a vida – Baseados em fatos reais

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Reportagem publicada na Revista Leituras da História – Edição nº 58
Reportagem publicada no portal Medium
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Lançamento do DVD: Um Gato em Paris

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Um Gato em Paris
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Está disponível para venda em julho, o DVD “Um Gato em Paris” pela distribuidora Europa Filmes.

Sinopse – Divulgação
Dino é um gato de estimação que leva uma vida dupla em Paris. Durante o dia, ele mora com Zoe, uma garotinha muda cuja mãe, Jeanne, é detetive da polícia da cidade. À noite, Dino sai de fininho pela janela para trabalhar com Nico, outro gato que, apesar de seu enorme coração, é um talentoso ladrão, capaz de grandes artimanhas.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

Um Gato em Paris - capaDivulgação

Um Gato em Paris
Disponível em DVD
Direção: Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli
Gênero: Animação
País de produção: França
Distribuição: Europa Filmes
Duração: 64 minutos
Idiomas: Português, Inglês
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Francês
Preço sugerido em DVD: R$29,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD: Michael Jackson’s – This Is It

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Está disponível para venda em junho, o DVD “Michael Jackson’s – This Is It” pela distribuidora de filmes Fox-Sony Pictures Home Enternainment.

Sinopse – Divulgação
“Michael Jackson’s – This Is It” oferece aos fãs do pop star e aos amantes da música, imagens raras dos bastidores enquanto o artista desenvolvia, criava e ensaiava seus shows da turnê homônima de julho de 2009. A turnê foi cancelada, pois o cantor faleceu no dia 25 de junho, dezoito dias antes do primeiro show. Os ensaios para os shows, gravados inicialmente para o acervo pessoal do cantor, foram transformados em filme, idealizado por Kenny Ortega, amigo de Michael e diretor da turnê. “Michael Jackson’s – This Is It” foi lançado mundialmente nos cinemas em 28 de outubro de 2009 e tornou-se o documentário musical com maior bilheteria de todos os tempos. Montado a partir de mais de 100 horas de imagens dos bastidores e de ensaios do astro pop, o documentário mostra uma visão privilegiada e íntima do cantor, dançarino, cineasta, arquiteto e gênio, enquanto ele cria e aperfeiçoa a sua última turnê.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

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Michael Jackson’s – This Is It
Disponível em DVD
Direção: Kenny Ortega
Gênero: Documentário
País de produção: EUA
Distribuição: Fox-Sony Pictures Home Enternainment
Duração: 111 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Inglês
Preço sugerido em DVD: R$16,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD: Hitchcock

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Hitchcock
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Está disponível para venda em junho, o DVD “Hitchcock” pela distribuidora de filmes Fox-Sony Pictures Home Enternainment.

Sinopse – Divulgação
A trama do longa-metragem se passa durante a realização do filme “Psicose” (1960). Na época, o cineasta Alfred Hitchcock, mesmo estando no auge de sua carreira não conseguiu apoio para realizar a obra porque os estúdios não queriam investir no gênero. O resultado foi uma produção praticamente independente, de baixo orçamento, rodada em preto e branco, que se tornou uma referência para o cinema mundial.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

Hitchcock posterDivulgação

Hitchcock
Disponível em DVD
Direção: Sacha Gervasi
Gênero: Drama
País de produção: EUA
Distribuição: Fox-Sony Pictures Home Enternainment
Duração: 98 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD: Duro de Matar – Um Bom Dia Para Morrer

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

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Está disponível para venda em junho, o DVD “Duro de Matar – Um Bom Dia Para Morrer” pela distribuidora de filmes Fox-Sony Pictures Home Enternainment.

Sinopse – Divulgação
Bruce Willis está de volta como John McClane, o heroico policial de Nova Iorque que possui o dom especial de estar no lugar errado na hora certa. A mais recente produção leva John à Rússia para localizar seu filho Jack (Jai Courtney) que foi preso em Moscou. Mas a missão toma um rumo fatal em que pai e filho devem unir esforços para impedir um roubo de armas nucleares que poderiam desencadear a Terceira Guerra Mundial.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

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Duro de Matar – Um Bom Dia Para Morrer
Disponível em DVD
Direção: John Moore
Gênero: Ação
País de produção: EUA
Distribuição: Fox-Sony Pictures Home Enternainment
Duração: 98 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

Lançamento do DVD: Lincoln

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Cena do filme Lincoln, com  Daniel Day-LewisDivulgação

Está disponível para venda em maio, o DVD “Lincoln” pela distribuidora de filmes Fox-Sony Pictures Home Enternainment.

Sinopse – Divulgação
Steven Spielberg levou 12 anos para trazer uma história inspirada pelos acontecimentos da vida real de Abraham Lincoln e seu desafio moral e político de alterar a Constituição dos Estados Unidos para abolir a escravidão. Daniel Day-Lewis interpreta o 16º presidente norte-americano e lidera um elenco de estrelas do cinema como Tommy Lee Jones, Sally Field, James Spader, entre outros.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

Lincoln DVDDivulgação

Lincoln
Disponível em DVD
Direção: Steven Spielberg
Gênero: Drama
País de produção: EUA
Distribuição: Fox-Sony Pictures Home Enternainment
Duração: 150 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +

5 Anos em 50 Críticas de Cinema também em versão digital

Por Sergio Batisteli – direto da redação

Além da versão impressa do livro que aborda uma análise crítica de cinco anos em 50 resenhas cinematográficas, o eBook do livro “5 Anos em 50 Críticas de Cinema” está disponível para venda nos sites das livrarias Amazon, Livraria Cultura e Google Play Store.

Você pode ler o livro do seu computador ou em outros dispositivos móveis como: Tablet/iPad, eReader e smartphone/iPhone.

5 Anos em 50 Críticas de Cinema

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Lançamento do DVD: Resident Evil 5 – Retribuição

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Por Sergio Batisteli – direto da redação

Resident Evil 5 RetribuiçãoDivulgação

Está disponível para venda em abril, o DVD “Resident Evil 5: Retribuição” pela distribuidora de filmes Fox-Sony Pictures Home Enternainment.

Sinopse – Divulgação
O letal vírus T da Umbrella Corporation continua devastando a Terra, transformando a população global em legiões de zumbis. A última esperança da raça humana, Alice (Milla Jovovich), desperta dentro do coração da mais clandestina instalação de operações da Umbrella e descobre mais sobre seu misterioso passado, a cada passo dentro do complexo. Sem um porto seguro, Alice continua a caçar os responsáveis pela contaminação uma perseguição que a leva de Tóquio para Nova York, Washington e Moscou, culminando em uma revelação que a forçará a repensar tudo aquilo que ela acreditava ser verdade. Ajudada por novos e velhos aliados, Alice deve lutar para viver o suficiente, até que consiga escapar de um mundo hostil no limite da destruição.

Notícia publicada no site Confraria de Cinema

Resident Evil 5 posterDivulgação

Resident Evil 5: Retribuição
Disponível em DVD
Direção: Paul W. S. Anderson
Gênero: Aventura/ Ficção
País de produção: Alemanha/ EUA
Distribuição: Fox-Sony Pictures Home Enternainment
Duração: 96 minutos
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Áudio: 5.1 – Português, 5.1 – Inglês, 5.1 – Espanhol
Preço sugerido em DVD: R$39,90

+ Trailer do filme +